Hoje eu tenho uma pergunta para te fazer: Você conhece uma forma para ajudar o nosso país a ter gente mais empenhada em atividades que, mesmo sendo pequenas, podem gerar recursos e ajudar a girar a economia? E se eu te falar que estas pequenas atividades podem envolver marcas e produtos de renome no mercado, sendo vendidos de forma diferente, descentralizada?
O que escolhi para comentar com vocês desta vez é sobre gerar “empregos” através do empreendimento de impacto social, na forma de pequenas franquias. E o “emprego” entre aspas está aí porque esta pessoa estaria sendo empregada pelo seu próprio micro negócio, dentro de uma franquia!
Atualmente sou o Presidente para o Capitulo de São Paulo da EO (Entrepreneurs Organization), uma Organização de Empreendedores (como diz o nome) presente no mundo inteiro, e que conta atualmente com mais de 13 mil membros! Tive o grande privilégio de participar com a EO da assinatura de um compromisso na ONU, em Nova Iorque, no mês passado. Este documento formaliza o esforço da nossa organização em ajudar a ONU a atingir os objetivos propostos num protocolo conhecido como SDG (Sustainable Development Goals) ou Objetivos de Desenvolvimento Sustentável através do Empreendedorismo.
Só que ao participar ali com este grupo de Empreendedores de vários cantos do mundo, eu percebi, como franqueador que sou, o quase infinito potencial que as franquias têm para colaborar neste sentido, e voltei para o Brasil com um ânimo ainda maior de fomentar, no meu meio, a busca destes objetivos. Tenho certeza que através deles a gente pode conseguir ajudar nosso país a trilhar um caminho mais próspero e que proponha diminuição de desigualdades, principalmente oferecendo uma alternativa viável a pessoas que eventualmente tenham alguma capacidade de gerenciar um pequeno negócio através da ajuda que o modelo do Franchising propõe.
Por meio do Franchising de Impacto social, as empresas poderiam oferecer a pessoas hoje fora do mercado e sem condições de investir em um pequeno negócio, a chance das suas vidas. Quantas franquias pequenas poderiam ser instaladas em locais onde “a conta não fecha” para uma operação original da franquia, com aluguel e equipes a serem pagas frente a um faturamento mínimo imaginado, se simplesmente houvesse um esforço da marca e de algum parceiro financeiro para providenciar investimento inicial em pontos que eventualmente possam ser tocados diretamente por pessoas que viriam a serem futuros franqueados depois de terem pagado, com o resultado do seu trabalho num ponto de venda, a taxa de franquia e instalação de um ponto de uma marca de uma pequena franquia?
Já imaginou o impacto que isso poderia trazer? Pensa num camelô, mas com marca, processo, com formalidade no faturamento que é gerado pela venda de produtos de um ponto de uma pequena franquia? E aí? Ficou interessado? Vamos falar mais sobre esta grande oportunidade que o Franchising pode gerar para a economia em nosso país!
Um abraço a todos, e até o próximo mês!
