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E-commerce pet mais do que dobra na pandemia

Pesquisa do Instituto Pet Brasil revela que comércio eletrônico é o canal de acesso que mais cresce no setor; faturamento do e-commerce, porém, ainda corresponde a apenas 5,6% do mercado.

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O faturamento do e-commerce pet no Brasil registrou um salto de 130% durante a pandemia de Covid-19: o aumento foi de R$ 1,44 bilhão para R$ 3,3 bilhões entre janeiro de 2020 e março de 2022. É o que aponta levantamento do Instituto Pet Brasil (IPB), instituição que há nove anos estimula o desenvolvimento do setor pet brasileiro.

 

“O isolamento social causado pela pandemia transformou o método de negócio em diversos setores, e com o mercado pet não foi diferente. Os donos não deixaram de cuidar de seus animais durante a pandemia e passaram a utilizar a internet para comprar produtos e contratar serviços, unindo a comodidade com a segurança do momento”, afirma o presidente do Conselho Consultivo do IPB, Nelo Marraccini.

 

Weblojas dominam segmento

Dentre todos os segmentos que atuam no comércio eletrônico, o chamado e-commerce especializado (que são as empresas que vendem os seus produtos apenas pela internet) foi o que liderou as vendas no primeiro trimestre de 2022, com uma participação de 40,9% sobre o faturamento total do e-commerce, movimentando R$ 1,3 bilhão dos R$ 3,3 bilhões nesse período.

 

Ainda dentro do segmento “comércio eletrônico”, os pequenos e médios pet shops vêm em segundo lugar, movimentando R$ 835,1 milhões (25,2% do faturamento). Na terceira posição vêm os pet shops tipo mega store, com R$ 818,4 milhões (24,5%). Depois vêm as clínicas e os hospitais veterinários, que movimentaram um valor de R$ 121,5 milhões no trimestre, o que representa 3,7% do total.

 

 

“O e-commerce deixou de ser apenas uma pequena oportunidade. Atualmente, as vendas na internet são uma excelente forma para as empresas se aproximarem dos seus clientes, conquistando novos públicos, além de ampliarem seu faturamento e contribuírem para o crescimento do mercado. É importante lembrar que o consumidor é fortemente guiado pela relação custo-benefício. Por isso, ele quer aliar qualidade com preço atraente", diz Marraccini.

 

Consumidor ainda prefere loja física

Apesar da alta, o e-commerce ainda é uma fatia pequena do mercado, representando 5,6% do faturamento total do mercado pet no primeiro trimestre, que foi de R$ 58,9 bilhões, segundo levantamento do IPB. O mercado pet cresceu 67% de janeiro de 2020 a março de 2022: de R$ 35,3 bilhões, para R$ 58,9 bilhões.

 

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