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Estudo de microfranquias da ABF faz Raio-X do modelo e traz lista das 10 maiores por unidades

Em apenas três anos, a participação de unidades home-based entre as microfranquias quase triplicou

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As franquias cujo investimento inicial é de até R$ 105 mil (teto anunciado em junho de 2021) vem aumentando seu terreno, ganhando maturidade e investindo em modelos alternativos de ponto de venda. É o que mostra o Raio-X realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) tendo como base amostral 450 microfranquias associadas a entidade. O estudo mostrou que este modelo de menor investimento vem ganhando participação, passando de 28,9% em 2020 para 36,9% em 2022, considerando tanto redes puras (que operam apenas desta forma), como mistas (com os dois modelos). A variação do número de microfranquias de 2021 para 2022 na amostra chegou a 39,8%, associada não apenas a elevação do teto, mas também a mais redes desenvolvendo modelos mais compactos, até mesmo home-based ou virtuais. Negócios e serviços (27,4%), alimentação e food service (16,2%) e saúde, beleza e bem-estar (15,5%) são os segmentos que concentram o maior número de microfranquias.

 

O estudo identificou que cresceu o tempo médio de atuação destas franquias, com variações positivas nas faixas de 1 a 2 anos, 3 a 4 anos, 5 a 6 anos e acima de 10 anos. Esse movimento é atribuído a novas redes se consolidando com maior tempo de atuação, redes mais maduras adotando novos modelos, assim como aquelas que passaram a ser consideradas mistas pelo novo teto.  

 

O estudo detectou também uma forte expansão dos modelos alternativos entre as microfranquias, principalmente home-based. Para a diretora de microfranquias da ABF, Adriana Auriemo, “os modelos sem ponto físico de venda já vinham ganhando espaço no franchising, mas, de fato, a pandemia deu um impulso ainda maior a eles, com destaque para o home-based, que diminui muito o investimento inicial e proporciona também uma melhor integração com a vida pessoal. Nesta área, observamos muitas franquias de representação comercial e prestação de serviços, inclusive os digitais”.

 

O Raio-X da ABF abordou também aspectos do plano de negócio das microfranquias. Por exemplo, o prazo médio de retorno varia de 7 (mínimo) a 16 meses (máximo) entre as microfranquias, enquanto nos modelos tradicionais esse intervalo é de 17 a 28 meses. Quanto a cobrança de taxas típicas do franchising, as microfranquias tem um comportamento semelhante as tradicionais, com exceção da taxa de publicidade, que é cobrada em 56,3% nas microfranquias enquanto essa taxa nas tradicionais é de 84,4%. O investimento inicial médio entre as microfranquias varia de R$ 43 mil (mínimo) a R$ 55 mil (máximo), aproximadamente, havendo uma grande variação entre os tipos de ponto comercial conforme mostra o gráfico.

 

O crescimento do número de redes atuantes nesta área coincide com a demanda dos empreendedores. Segundo dados do Portal do Franchising, maior portal de franquias do Brasil com milhões de acessos por mês, as faixas de investimento mais acessadas na busca são as até 100 mil, ou seja, o modelo de microfranquias representa 85% do total das buscas. Além disso, dos top 10 termos mais buscados, 5 deles se referem a microfranquias e franquias de baixo investimento, assim como as matérias mais acessadas do Portal do Franchising também estão relacionadas Microfranquias e franquias de baixo investimento.

 

Maiores microfranquias 2022

A ABF fez ainda um recorte específico sobre as 10 maiores microfranquias associadas por número de unidades. Mantendo a liderança, temos a rede Pit Stop Skol, seguida da estreante Prudential da área de seguros, a tradicional Kumon, a +Ágil e Clube do Turismo também estreantes, Solarprime, Maria Brasileira, Bem Safe e Bluesun do Brasil (estas duas últimas também estreantes). Chama a atenção este ano a presença maior de franquias ligadas a energia solar e marcas estreantes com rápido crescimento. Houve também um aumento considerável do piso para entrar neste grupo: na última edição, o 10º lugar tinha 196 unidades, agora a mesma posição figura com 366.

 

Sobre a ABF

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1987, que representa oficialmente o sistema de franquias brasileiro. O setor registra um faturamento anual superior a R$ 185,068 bilhões em 2021, mais de 170 mil unidades e cerca de 2.800 marcas de franquias espalhadas por todo o Brasil. Além disso, o franchising brasileiro responde por aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega diretamente mais de 1,4 milhão de trabalhadores. Atualmente com mais de 1.400 associados e cobrindo todo o território nacional por meio da seccional Rio de Janeiro e de regionais (Centro-Oeste, Interior de São Paulo, Minas Gerais, Nordeste e Sul), a entidade reúne franqueadores, franqueados, advogados, consultores e demais fornecedores e stakeholders do setor. O propósito da ABF é fomentar o franchising brasileiro, nacional e internacionalmente, para que ele se mantenha próspero, sustentável, inovador, inclusivo e ético. A Associação dedica-se a aperfeiçoar o sistema de franquias brasileiro por meio da capacitação de pessoas em diversos cursos presenciais e online, do estímulo à inovação, da disseminação das melhores práticas, da representação junto às diversas instâncias públicas e divulgação dos resultados do setor.

 

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