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Como usar a tecnologia para aumentar vendas no varejo

Por Nelson Scoz*

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Ao longo dos anos, especialmente os dois últimos, o varejo sofreu inúmeras adaptações e evoluções - o que se mostrou bastante positivo para o mercado. De acordo com a pesquisa "O Perfil do Consumo em 2022'', realizada pela All In, 56% dos entrevistados afirmaram que, depois que começaram a comprar pela internet, não quiseram mais parar.

 

Aumentar vendas e margem de contribuição é uma necessidade constante no dia a dia do varejista - e também chave para o sucesso da missão empreendedora e a boa notícia é que hoje já contamos com diversos recursos tecnológicos e indicadores específicos que podem ajudar no desenvolvimento de estratégias eficientes, que se encaixam nas necessidades de cada negócio.

 

Vamos tomar como exemplo as ferramentas de marketing inteligentes, que se baseiam em dados e, especialmente, em dados comportamentais. Com elas é possível aumentar não só as vendas, mas também trabalhar as margens dos produtos e otimizar a operação. Como? Quando a gente entende um perfil de navegação, identifica, por exemplo, que um consumidor buscou certos itens ou categorias, mas não fechou a compra, é possível - por meio de campanhas inteligentes - recomendar produtos semelhantes e relevantes para aquela pessoa e tendo, ao mesmo tempo, uma margem muito mais saudável para a empresa.

 

O uso dos dados não se restringe ao mundo virtual dos apps e e-commerces, essa informação nas mãos de um time preparado é a combinação perfeita para vencer o maior desafio que existe hoje no varejo: a transformação digital em chão de loja. Quando a informação de que um consumidor abandonou uma garrafa de vinho chileno no carrinho online cai na mão de um vendedor da loja física que esteja capacitado, ele vai poder entrar em contato com esse potencial cliente, entender o que ele precisa, dar dicas de harmonização e ter muito mais chances de vender não só uma garrafa, mas uma caixa inteira do produto - considerando que, enquanto a taxa média de conversão no e-commerce está no 1,5%, a da loja física gira em torno de 20% a 30%.

 

Há necessidade de ficar atento em como orquestrar essa operação, para que o dado seja tratado de forma segura, respeitando as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) garantindo que os consumidores não sejam acionados sem ter dado uma prévia autorização para isso e que sua experiência com a marca seja preservada.

 

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É importante que o médio e grande empreendedor veja a tecnologia como o meio, e não o fim, afinal, estar próximo do cliente é essencial para o sucesso dos negócios. E como parte disso, é preciso entender em qual etapa da jornada de compra ele está e, mais importante, como a sua loja poderá ajudá-lo. É muito comum que as empresas não dediquem times específicos para essa tarefa e importantes etapas desse processo acabam negligenciadas.

 

Nesse sentido, sim, a tecnologia é um importante apoio, mas são as pessoas que vão aplicar a estratégia, criando um efeito positivo, que se tangibiliza na venda, mas também na margem. A grande vantagem do uso da tecnologia nessas estratégias é que ela permite às empresas dar escala a essas operações, garantindo que dados quentes virem um acionável, sendo essa a principal e maior forma de alcançar mais pessoas de forma personalizada, imediata e, consequentemente, trazer mais clientes. Na prática, recursos como algoritmos de recomendação, identificam padrões e entregam uma comunicação muito mais assertiva.

 

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Para que tudo caminhe da melhor maneira - com resultados expressivos de vendas - o empreendedor deve entender que é necessário adotar diversas práticas e combinar esforços na operação, distribuição e, claro, estratégias de marketing. Para unir essas diversas pontas, em muitos casos é importante contar com empresas especializadas, com recursos para captar, gerir e transformar dados em acionáveis imediatos.

 

Com esse apoio se torna mais fácil identificar as necessidades, como também traçar planos particulares para cada segmento de produtos ou serviços oferecidos. São matérias centrais para identificar quais estratégias estão ou não estão dando certo e assim orientar uma ação a fim de conseguir um volume maior de vendas e uma margem melhor. Tudo isso, personalizando ofertas através de análises específicas de dados.

 

*SOBRE - NELSON SCOZ

Nelson Scoz é engenheiro Mecânico pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Pós Graduado em Business Intelligence & Analytics - Saint Paul School, Professor da Business School São Paulo, 20 anos de vivência em operações de e-Commerce. Participou de 120 projetos de ecommerce em duas décadas B2C, B2B, D2C e B2B2C, e atual diretor comercial e parcerias da All in | Locaweb Company.

 

Sobre a All in:

A All in é uma empresa de tecnologia que une dados e inteligência para oferecer uma suíte de soluções que ajuda marcas a criar experiências de consumo personalizadas e omnichannel para seus consumidores e, com isso, otimizar investimentos, aumentar as vendas e trabalhar a retenção de clientes. É uma unidade de negócio da Locaweb Company.

 

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