Segundo o relatório do Global Gender Gap Report 2022, do Fórum Econômico Mundial (FEM), houve um aumento de 41% de pessoas do sexo feminino que iniciaram seu próprio negócio. Com isso, o Brasil passou a ter cerca de 30 milhões de empresárias e, a expectativa para os próximos anos é um crescimento ainda maior do empreendedorismo feminino no Brasil e no mundo.
As mulheres também têm buscado mais igualdade, independência financeira e aumento da renda familiar. Para a especialista em empreendedorismo e consultora de negócios Alice Salvo Sosnowski, existe um contexto cultural que torna a atividade empreendedora, no mínimo, mais desafiadora para as mulheres. “Além de enfrentar os riscos inerentes de administrar um negócio, as oportunidades são colocadas de forma desproporcional para as mulheres de negócios. Menos de 10% das empresas lideradas por mulheres recebem investimentos externos. Elas também têm mais dificuldade para acessar crédito e, quando conseguem, pagam juros de até 3,5% mais altos do que os homens. Pesquisa da Distrito mostra que apenas 4,7% das startups são fundadas exclusivamente por mulheres. Ou seja, temos um longo caminho a percorrer para a equidade de gênero no empreendedorismo e no mundo do trabalho em geral”, diz.
Apesar das taxas de empreendedorismo feminino terem crescido, não significam necessariamente um dado positivo. Segundo a pesquisa do Sebrae, apesar de estudarem por mais tempo (16% a mais de escolaridade), as mulheres empreendem mais por necessidade do que os homens (44% frente a 32% do gênero masculino), ganham 22% menos e são maioria nos setores de alimentos, vestuário e beleza, deixando áreas mais inovadoras, como tecnologia da informação, por exemplo. Para lidar com isso, existem soluções coletivas, como políticas públicas, mais divulgação na mídia e apoio de instituições e organizações da sociedade. Mas também existe um fator individual que é mulher acreditar mais nela mesma e desenvolver cada vez mais suas competências empreendedoras. Por isso, o principal conselho principal da Alice é investir em autoconhecimento, conhecer seus pontos fortes e fracos, exercitar suas soft skills e habilidades comportamentais como inteligência emocional, empatia e negociação. “Também não deixe de praticar o autocuidado: reserve um tempo para você e sua família, relaxe, cuide da saúde física, mental e emocional. E pode ter certeza: quanto melhor está a empreendedora, melhor estará o negócio”, complementa.
E é, justamente para auxiliar essas empreendedoras a terem mais sucesso ainda nessa nova jornada e, aproveitando que dia 19 de novembro é o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino que a especialista em empreendedorismo e consultora de negócios Alice Salvo Sosnowski selecionou algumas dicas valiosas para quem quer abrir e manter a empresa.
Alice Salvo Sosnowski é jornalista, escritora, consultora de negócios e mentora de empreendedores. Autora do livro Empreendedorismo para Leigos, atualmente é mestranda na FEA/USP. Desenvolve conteúdos, palestras e workshops sobre nova economia e comportamento empreendedor, realiza mentoria para empreendedores e faz consultoria para empresas e instituições de todo o país. Além disso, é autora do livro Empreendedorismo para Leigos e de uma série de e-books que ajudam o empreendedor a planejar e executar seu negócio por meio da inovação e colaboração. Veja mais em: www.opulodogatoempreendedor.com.br
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