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6 lições de empoderamento feminino e ESG para ter na sua empresa

*Dani Verdugo

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A agenda ESG está em alta não só no Brasil, mas em todo o mundo. Com o passar do tempo, percebemos que sem uma verdadeira dedicação a esse tema, a longevidade em todos os aspectos está ameaçada. Um dos maiores responsáveis por acelerar as ações em alguns anos, foi a pandemia da covid-19.

 

Além disso, é importante lembrarmos que a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu objetivos sustentáveis que compõem uma agenda mundial para a construção e implementação de políticas públicas que visam guiar a humanidade até 2030. 

 

Ou seja, estamos há menos de dez anos de 2030, ano em que todas as promessas e Compromissos vão precisar ser renovados. A verdade é que, pela dor, ou pelo amor, é necessário nos mobilizarmos em prol dos pilares ESG. 

 

Para além da importância da agenda ESG, também precisamos falar sobre o quanto a diversidade está diretamente ligada aos negócios. Para termos ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Grant Thornton, 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres. Esse é um número que cresceu nos últimos anos. Em 2019, era 25%. 

 

Sabemos que não é fácil para as mulheres chegarem a posições de poder dentro das empresas. Por conta disso, torna-se ainda mais essencial termos um olhar voltado para a diversidade - seja por adotarmos práticas da agenda ESG ou dando espaço para que as mulheres conquistem novos cargos dentro das organizações.

 

O fato é que, segundo pesquisa da Accenture, empresas diversas e inclusivas são 11 vezes mais inovadoras e têm colaboradores seis vezes mais criativos, se comparadas às que não investem em uma cultura mais inclusiva.

Pensando nisso, abaixo listo as principais lições que o empoderamento feminino e a agenda ESG podem oferecer para as empresas. Confira: 

 

  1. Os valores da agenda ESG

É preciso ressaltar que cada empresa, dentro da agenda, cria um movimento positivo em seu ecossistema onde não há perdas. É importante também darmos um passo atrás e falarmos sobre os tais “E”, “S” e “G”. 

 

O “E”,  primeira letra da sigla, está ligada às práticas corporativas voltadas ao meio ambiente, como o debate sobre aquecimento global, diminuição da emissão de carbono, poluição do ar e da água, desmatamento, gestão de resíduos, entre outros. O “S”, por sua vez, refere-se ao pilar “Social” da agenda. Que diz respeito às pessoas – sejam elas colaboradores, clientes, e a sociedade em geral. Por fim, o “G”, último pilar da sigla, diz respeito à governança corporativa, sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho, diretoria e todos os stakeholders.

 

  1. Autoconhecimento

Quando falamos de mulheres no mundo corporativo, seja em posição de liderança ou não, uma das principais lições que devemos ter é sobre autoconhecimento. Dentro de um negócio, as mulheres entendem e aprendem sobre seus próprios pontos fortes e também ganham a oportunidade de utilizá-los a seu favor. 

 

Por outro lado, o autoconhecimento também é importante na hora de conhecer suas próprias limitações e pontos fracos, e utilizar disso para ter a chance de modificá-los. Dessa forma, o crescimento segue sendo crescente - tanto pessoal quanto profissionalmente falando. 

 

  1. Sustentabilidade nos negócios

A agenda ESG é essencial para a sustentabilidade dos negócios - o fato é que, em algum momento, as empresas só vão existir se estiverem alinhadas aos três pilares da agenda. Para termos ideia dessa importância, uma pesquisa da Millenium Survey aponta que empresas com práticas ESG são as preferidas de 42% da geração Z. Além disso, 38% deixariam de comprar produtos de marcas que tenham má influência no meio ambiente.

 

Por conta da aderência a implementação da agenda, negócios que seguem boas práticas ambientais, sociais e de governança são mais estáveis, podem trazer mais lucratividade no longo prazo, e consequentemente, mais valiosos. 

 

  1. O apoio entre as mulheres

O que todos precisamos entender é que nenhuma caminhada se faz sozinha. Quando as mulheres acreditam uma na outra, se apoiam e lutam todos os dias para ocupar espaços de destaque dentro das empresas, isso serve para abrir portas para outras mulheres também. 

 

O percurso nunca é fácil, por conta disso, quando uma mulher conquista um espaço de destaque e liderança dentro de uma organização, ela tende a puxar outras mulheres com ela para que façam parte desse crescimento. 

 

  1. O impacto da agenda

A agenda impacta diretamente na forma em que as empresas trabalham e também são vistas pelos clientes e consumidores. No âmbito social, o principal impacto da agenda é na geração de empregos e no investimento na comunidade local. Quando falamos no âmbito da governança, por exemplo, as boas práticas de conduta da empresa e ética gera um bom posicionamento e reputação. O fato é que todos os princípios da agenda são de impacto e independem de porte e setor.

 

  1. Reconhecimento de valores

Quando encontramos mulheres em posições de liderança dentro de uma empresa, sabemos que o papel dela será fundamental para criar ambientes mais criativos e acolhedores. Além disso, as líderes femininas também costumam ter um olhar mais empático e sensível com os colaboradores, algo que ajuda no reconhecimento de valores - tanto no reconhecimento de valor de um colaborador, quanto no impacto direto nos valores da organização.

 

*Dani Verdugo é CEO do Grupo THE, grupo de empresas dedicado à alta performance através de pessoas constituído por: Executive Search, na THE Consulting; a THE Projects em Talent Development e a THE Tech, uma Edtech. O grupo está completando 5 anos.  

 

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