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Como a tecnologia pode criar uma experiência personalizada na loja

Por Moises Galindo*

Como a tecnologia pode criar uma experiência personalizada na loja
Outros Artigos Publicado em 11 de Julho de 2022 às, 06h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 09h56.

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Os sinais são promissores para o varejo. Até o fim deste ano, espera-se que o setor supere os desafios enfrentados desde o início da pandemia e se dedique a definir o que os clientes podem esperar de suas experiências de compra no futuro. Esta retomada já era prevista no relatório Tendências do Varejo 2021 da Deloitte, que estima que mais da metade dos executivos de varejo (6 em cada ​​10 entrevistados) esperam que o setor volte ao “normal” dentro de dois a cinco anos no pós-Covid.

 

Mas o que é “normal”? O setor já estava mudando antes mesmo que as restrições por conta da Covid-19 fizessem com que os consumidores passassem a comprar mais online. A pandemia apenas acelerou sua transformação digital.

 

Neste período de desafios, vimos varejistas conhecidos deixarem o mercado e novos entrarem. Algumas coisas permanecem iguais, como o desejo do cliente de passear pelas lojas com facilidade e sem interrupções e de evitar filas de checkout. No entanto, a rápida mudança para o virtual durante a pandemia trouxe um novo comportamento: agora, o consumidor espera receber o mesmo nível de ofertas personalizadas que recebem online, no mundo real. Então, como as lojas físicas podem competir com a capacidade os players digitais de rastrear o comportamento do comprador e as ofertas oferecidas pelos concorrentes a fim de competir nas mesmas condições?

 

Concorrência para os consumidores 

Mesmo com tendências como a dos supermercados, cada vez mais lançando produtos de marca própria, mais baratos e mais competitivos, ou disruptivos e inovadores, ainda há uma concorrência feroz das lojas físicas por clientes e dinheiro. Isso ocorre porque o mundo do varejo digital oferece vários benefícios às marcas, incluindo a capacidade de coletar e aproveitar insights que muitas vezes não são visíveis no mundo físico.

 

Quando uma peça de roupa é devolvida a uma loja física, por exemplo, o comprador não precisa dizer por que mudou de ideia e deseja um reembolso. Mas quando eles fazem o mesmo online, precisam informar o motivo pelo qual desejam devolver o item. Por meio dessas respostas, o varejista obtém informações valiosas sobre dimensionamento e preferências, que podem ser aproveitadas para melhorar os processos em toda a empresa.

 

Pouco mais de dois anos após se verem sem opções a não ser recorrer ao comércio eletrônico, os consumidores agora esperam, no ambiente físico, o mesmo nível de personalização que recebem no online. Isso pressiona os varejistas tradicionais, que precisam competir com o fato de que os clientes virtuais podem ser direcionados e incentivados a comprar outros produtos por meio anúncios, que os “lembram” sobre a existência de outras possibilidades, e por meio de descontos e outras vantagens. Para as lojas físicas, oferecer isso é mais difícil - mas a tecnologia oferece uma solução.

 

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Soluções inteligentes

Para ter sucesso nesse novo ambiente, os varejistas precisam de uma abordagem inteligente da tecnologia em suas lojas físicas. Soluções como cupons de geolocalização, processos de vendas aprimorados e monitoramento de gôndolas são fundamentais. Muitas soluções inteligentes são simples de executar - algumas precisam apenas do tipo certo de recursos visuais para incentivar os clientes a concluir uma ação.

 

A sinalização na loja, por exemplo, pode ser usada para exibir uma etiqueta de geolocalização em um QR Code ou código de barras para que qualquer pessoa que a digitalize possa receber informações adicionais e oportunidades - como de cupons de desconto. A tag de geolocalização também identifica não apenas em que loja a pessoa está, mas em qual setor ou corredor. Novamente, isso apresenta uma oportunidade de enviar automaticamente informações ou um desconto para os produtos próximos ou até mesmo para visitar outros setores da loja que o cliente possa não ter considerado. Todas as varreduras de QR Code e ofertas digitais subsequentes podem ser monitoradas usando plataformas seguras em nuvem.

 

Da mesma forma, uma plataforma de gerenciamento de ativos da loja pode ser usada para monitorar os terminais de venda. Como as vendas de produtos embalados para o consumidor exibidos nas prateleiras podem representar até 20% das vendas totais, os fabricantes de bens de consumo industrializados podem trazer ofertas ao consumidor diretamente nesses locais privilegiados das lojas. Monitorar gôndolas é o trabalho perfeito para uma plataforma IoT [Internet das Coisas], que pode emitir alertas para garantir o uso ideal desse valioso espaço. Por exemplo, se uma marca cria uma oferta cuja validade é de 10 dias, mas os produtos esgotaram no terceiro dia, o monitoramento permitiria ao fabricante antecipar a possibilidade de sete dias de prateleiras vazias. Um alerta oportuno os ajudaria a evitar o desperdício de seu investimento, permitindo que eles reabastecessem ou substituíssem por outro produto.

 

Com o recurso certo de impressão na loja, os varejistas podem, também, oferecer sinalização como serviço para fabricantes de bens de consumo de alta velocidade que desejam alavancar promoções para a venda instantânea ou realizar testes de mercado direcionados. Ao invés dos gerentes ou funcionários de um supermercado colocarem, eles mesmos, sinalização nas gôndolas - o que envolve tempo e custos -, esses profissionais poderiam imprimir o material em alto padrão com as fontes e gráficos corretos, para garantir que os produtos promovidos estejam no local correto e com a exibição ideal, conforme especificado pelo fabricante - o que até pode gerar uma nova fonte de renda para o varejo, com a oferta de sinalização aprimorada.

 

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As considerações de custos e despesas são o foco principal para os varejistas que lidam com margens pequenas nas condições desafiadoras do mercado de hoje. Para permanecer no topo, os varejistas devem aproveitar as tecnologias emergentes, incluindo iniciativas de nuvem, IoT e transformação digital. Às vezes, a ajuda está disponível de forma surpreendente, como aquele parceiro do ecossistema de impressão que pode ter a oferecer o hardware, as soluções e os serviços certos, tudo aliado ao conhecimento e às soluções que podem impulsionar um negócio de varejo.

 

Sobre a Lexmark  

A Lexmark cria soluções e tecnologias inovadoras de imagem habilitadas para nuvem e Internet das Coisas (IoT) que ajudam os clientes em todo o mundo a alcançar sua visão de simplicidade de impressão, segurança, economia e sustentabilidade.

 

Lexmark e o logotipo da Lexmark são marcas comerciais da Lexmark International, Inc., registradas nos Estados Unidos e/ou em outros países. Todas as outras marcas registradas são propriedade de seus respectivos proprietários.

 

*SOBRE MOISES GRANDO

Moises Galindo, Consultor de Varejo da Lexmark para a América Latina.

 

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