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5 dicas para fazer uma boa gestão financeira da sua unidade franqueada

Especialista aponta que disciplina e planejamento são essenciais para ter controle e visão de toda a operação do negócio

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Ter disciplina, atenção, foco e planejamento são características indispensáveis para qualquer dono de unidade franqueada. Só assim é possível fazer uma boa gestão do negócio e garantir a prosperidade dos resultados financeiros. Segundo Henrique Carbonell, sócio-fundador da Finanças 360º, empresa especializada em sistema de gestão financeira, é preciso ter controle e visão de toda a operação, em aspectos como fluxo de caixa, contas a pagar e a receber, administração das vendas realizadas por cartão de crédito e de débito e visualização e projeção da receita a partir da análise correta do Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE).

“Em um momento em que as informações estão disponíveis em uma velocidade cada vez maior, recorrer ao tradicional método de realizar a gestão das finanças da sua loja por meio de planilhas e tabelas pode oferecer altos riscos. Informatizar e categorizar os dados permite ao varejista otimizar esses cuidados”, explica Carbonell.

O especialista destacou cinco pontos que merecem atenção e ressaltam a importância do bom gerenciamento, desde o planejamento até a realização do serviço. Veja a seguir

1 - Controle do fluxo de caixa

Sistema nervoso central de qualquer administração, manter as receitas e as despesas sob controle é essencial para uma boa gestão do fluxo de caixa. No varejo, é especialmente importante ter em mente que a divergência entre vencimento de compromissos financeiros e a geração recorrente de caixa pode gerar um descasamento, prejudicando a saúde financeira da empresa. Compreender como utilizar os recursos financeiros de acordo com as especificidades do negócio, mantendo a solvência, pode ajudar o empreendedor a planejar reinvestimentos e novas alocações de recursos em momentos imprevistos.

2 - Gestão das vendas por cartão

O uso do plástico pelos consumidores é cada vez mais comum. E com isso, aumenta o desafio do varejista em realizar esse controle de forma eficaz. A negligência na chamada conciliação nas vendas por cartão de crédito e de débito pode gerar prejuízos para o varejista. Muitos empresários ainda não compreendem a importância da conciliação bancária e das vendas por cartão na gestão financeira da loja. Uma boa gestão nesse sentido pode evitar possíveis fraudes em operações efetuadas ou cobranças duplicadas.

3 - Cuidado com Fraudes

E por falar em fraudes, esse ponto merece uma atenção especial. Sobretudo quando falamos de meios de pagamentos. Em 2017, o varejo foi o segundo setor mais atingido pelas fraudes, atrás apenas do segmento financeiro, de acordo com um levantamento do Grupo New Space. Recorrer à tecnologia é inevitável para que os empresários do varejo consigam mitigar as fraudes nas vendas, que podem ocorrer tanto na parte de pagamento (clonagem de cartão, falsificação de assinatura e registro incorreto de preços de produtos) como também na própria parte operacional, como troca de mercadoria e embalagens fechadas com produtos trocados.

4 - Atenção com fechamento de caixa

Assim como o fluxo de caixa, o fechamento de caixa também exige cuidados especiais. A divergência entre a conferência de valores e a checagem das operações realizadas no período pode prejudicar todo o planejamento financeiro. Deste modo, a precisão nos cálculos para a relação exata dos saldos das movimentações se faz fundamental. Aqui incluem as comprovações das vendas feitas no crédito e no débito, em cartões de benefícios e no dinheiro. É importante também segmentar os canais de pagamento, e no caso das vendas por cartão, especificar as bandeiras. Normatizar esses processos auxilia na conferência dos valores no ato do fechamento do turno. 

5 - Planeje o capital de giro

Uma boa gestão financeira significa manter o ativo circulante superior ao passivo na maior parte do exercício. Com isso, cria-se o capital de giro no azul, com menor risco às operações do negócio. A importância de realizar esse planejamento para manter o valor dos ativos superavitários permite ao varejista lidar com mais tranquilidade com o descasamento e as incertezas das entradas de recursos no caixa. Esse planejamento deve ocorrer a partir da eficiência na gestão de estoques e de contas a receber, e na otimização dos passivos, por meio de negociações com fornecedores, por exemplo.

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