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Apenas 40% das pessoas não fazem compras pela internet, aponta estudo

Eletrodomésticos são os itens mais comprados online. Já as compras em supermercados são feitas em lojas físicas por 94% dos consumidores.

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O perfil dos consumidores brasileiros definitivamente tem mudado ao longo dos anos, graças aos avanços da tecnologia. E integrar os hábitos de consumo entre canais off-line (lojas físicas) e online (e-commerces) tem sido cada vez mais importante para fortalecer as redes de franquias. Segundo o estudo Papo Digital, elaborado pela Hello, primeira startup de pesquisa do país, seis em cada dez brasileiros fazem compras pela internet.

Foram realizadas entrevistas digitais com mais de 1400 cidadãos maiores de 16 anos, moradores de capitais, cidades médias e pequenas, de todas as escolaridades e integrantes das classes A, B e C. Para entender melhor o comportamento do brasileiro conectado à interneta pesquisa investigou o uso de devices on e offline, formas de entretenimento, a atenção às mídias e publicidade, gostos nas redes sociais, além de comportamento de consumo. 

Supermercados e eletrodomésticos

Sobre o que compram online e o que compram em lojas físicas, a categoria de eletroportáteis divide igualmente os participantes (49%), mas na hora do supermercado, 94% prefere a loja física. E 86% esperam que os e-commerces ofereçam rapidez, sendo que 85% esperam uma boa experiência de compra online. Em terceiro lugar, 74% disse que gostaria de obter recompensas e benefícios e 62% considera importante que a empresa tenha uma história ou mensagem relevante a transmitir.

Já no contato pós-venda, o e-mail ainda é o canal preferível para contato com os consumidores (65%), seguido do Whatsapp (47%).O SMS por sua vez, perde força, sendo a preferência de apenas 22% dos entrevistados . A distribuição das faixas etárias é bem equilibrada para cada canal.

Redes sociais

Apenas 20% dos consumidores apontaram na pesquisa que não interagem com marcas nas redes sociais. Entre os que interagem, 51% curte posts e 36% avalia serviço ou produto. Os jovens são os mais ativos, sendo 67% jovens e 60% jovens adultos.  Porém, o estudo mostra que a TV ainda é o meio que mais chama a atenção para anúncios, representando 53% do total.

Para Denis Bertoncello, diretor da Hello, os resultados do estudo ajudam a compreender melhor como o brasileiro tem se comportado numa realidade cada vez mais digital.  “Em dez anos, vimos várias transformações na forma como transitamos pela cidade, nos comunicarmos, como acompanhamos nossas atividades físicas ou simplesmente como controlamos a fatura do cartão de crédito. Ao mesmo tempo, ainda esperamos o ônibus no ponto, assistimos novela e nos informamos pela TV aberta. Se alguém ou alguma marca quiser ser efetivo em se comunicar com os brasileiros, não poderá recorrer só às ferramentas online ou só offline, precisa pensar numa lógica que combine os dois mundos, que chamamos all line”. 

Parceria entre off-line e online

Para aproximar os negócios online do mundo off-line, vem surgindo no mercado empresas especializadas em atuar como pontos de retirada de itens comprados em e-commerce. Há também redes que permitem que sejam entregues em lojas da própria marca, como é o caso das Lojas Mel e Americanas.

No ramo de pontos de retirada está a empresa Pegaki, que atua da seguinte forma: o consumidor compra online em e-commerces e retira seu produto no ponto Pegaki mais conveniente, que são estabelecimentos parceiros que funcionam como pontos de retirada. Dessa forma, a Pegaki traz benefícios para todos as partes envolvidas – os consumidores, os e-commerces, as transportadoras e os estabelecimentos que operam como pontos de retirada.

A Pegaki foi fundada por João Cristofolini (CEO), Ismael Costa (CTO) e Daniel Frantz (COO). Os três executivos possuem vasta experiência no mercado corporativo e de startups. O perfil dos empreendedores e o potencial disruptivo do modelo de negócio da Pegaki vem despertando interesse dos investidores. A empresa foi acelerada pela Cotidiano Aceleradora, em uma primeira rodada de investimento de R$100 mil. Em 2017, a Pegaki recebeu um segundo aporte, de R$360 mil, via EqSeed, plataforma que conecta startups a investidores. O valor foi levantado em apenas 9 dias, tornando-se o case de mais veloz da fintech e um marco no mercado de equity-crowdfunding brasileiro. 

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