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Black Friday: em 2017 faturamento online na data alcançou 2,1 bilhões

O dado consta em pesquisa encomendada pelo Google que ressalta que, mesmo os consumidores que preferem comprar as ofertas em lojas físicas, pesquisam antes na web. Fica a dica para as redes de franquias!

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Black Friday está sempre entre as maiores expectativas de vendas do varejo para o 2º  semestre, sendo segunda melhor data para o varejo brasileiro, perdendo apenas do Natal. Segundo pesquisa encomendada pelo Google Brasil e realizada pela Provokers, em um curto período de vendas, a Black Friday 2017 alcançou um faturamento de R$ 2,1 bilhões somente no meio on-line, com um crescimento de mais de 10% em relação a 2016.  E um dado interessante para o setor de franchising: mesmo para as pessoas que não compram on-line, a pesquisa na web é o método escolhido pela maioria (53%). Ou seja, mesmo para lojas físicas é importante investir em boas lojas online. 

“A Black Friday tem tamanho e importância gigantes e abre um período repleto de intenções de compra”, afirma Patricia Muratori, head de vendas para varejo do Google Brasil. “As marcas não devem enxergar a data como um evento, que começa e termina, mas como o início de uma relação mais duradoura com o consumidor”, completa. 

A pesquisa ouviu 1.500 consumidores on-line, de 18 a 54 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do País, ao longo do mês de julho de 2018. A principal novidade do estudo é mostrar ao mercado a oportunidade de estender o bom momento criado pela Black Friday para as datas de compra que vêm na sequência, entre elas a chegada do 13º salário, Natal, Saldão e Ano-Novo. 

Entre as principais conclusões da pesquisa, estão:

  • 70% dos internautas brasileiros já compraram durante a Black Friday;
  • Só na Black Friday 2017, os consumidores brasileiros fizeram 3,8 milhões de pedidos, gerando R$ 2,1 bilhões em vendas no meio on-line, de acordo com dados da e-Bit;
  • O gasto médio dos consumidores na Black Friday 2017 (soma de compras on-line e off-line) foi de R$ 1.178, o que mostra a disposição do brasileiro em aproveitar a data para comprar produtos de maior valor;
  • A categoria de smartphones foi a mais popular na Black Friday 2017, seguida por TVs e eletroportáteis. Porém, outras categorias ganharam relevância, como roupas, perfumes e tênis;
  • Os consumidores começam a pesquisar cada vez mais cedo sobre Black Friday e a pesquisa on-line é o método preferido para 86% dos entrevistados. Mesmo para as pessoas que não compram on-line, a pesquisa na web é o método escolhido pela maioria (53%);
  • Confiança nas promoções ainda é o principal motivo para não participar da Black Friday segundo 37% dos entrevistados. Por outro lado, 75% dos que compraram dizem que gastaram o valor que esperavam ou menos;
  • No Brasil, a consolidação da Black Friday no e-commerce ao longo dos anos levou à expansão do festival de ofertas para o mundo off-line: a compra on-line com entrega na loja física, por exemplo, teve pico de buscas em 2017;
  • 78% das pessoas voltaram a comprar numa mesma loja após uma primeira experiência de compra durante a Black Friday.

Antecipação da Black Friday

No ano passado foi iniciada uma discussão entre os grandes players do varejo se a proximidade das promoções da Black Friday, que tradicionalmente ocorre em 23 de novembro em diversos países, não deveria ser antecipada no Brasil, devido à proximidade com o Natal. A polêmica não chegou a um consenso e deve permanecer na mesma data em 2018.

Para Jéssica Costa, sócia e Head de Entrega de Projetos da AGR Consultores, a discussão sobre a antecipação da Black Friday é longa e precisa envolver toda a cadeia, inclusive a indústria. “A principal questão é que o varejista deveria aproveitar este período para vender produtos que não giraram ou de versões superadas, que sairão de linha, permitindo atualização de mix de produtos para o Natal. Ao invés disso, o que acontece com frequência são produtos vendidos com margens menores, comprometendo o resultado. É o dilema do ‘vender mais com margens menores ou vender menos com margens melhores’. Isso é o que faz com que os períodos se tornem concorrentes ao invés de complementares”, aponta Costa.

Ainda segundo a especialista, esse impacto também precisa ser avaliado por categoria. O maior volume de vendas da Black Friday se dá no setor de eletroeletrônicos. Naturalmente essas vendas são muito mais pela oportunidade e não pela antecipação de compras do Natal. “Resumindo, vale mais uma adequação no modelo comercial para este período do que, de fato a antecipação de data. Até porque, em alguns momentos do ano o varejo tem os períodos de sale bastante agressivos, o que de certa forma nos remeterá ao mesmo questionamento”, conclui.

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