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Franquia de idioma é alternativa aos que desejam abrir negócio próprio

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Com o atual cenário econômico brasileiro, muitas pessoas pensam em abrir o próprio negócio e se tornarem empreendedoras. Mas, em qual segmento investir? O ex-presidente da ABF Rio de Janeiro e atual diretor executivo da Yes!, Rogério Gama, sugere algumas dicas e revela que, atualmente, o setor de educação e treinamento é uma das opções mais promissoras, principalmente se a escolha for ingressar no mercado de franchising.

Segundo Gama, o interessado em uma franquia precisa pesquisar sobre o setor. A ABF (Associação Brasileira de Franchising) divulga o crescimento dos setores e também o número de players. Olhar para o futuro é fundamental para entender as perspectivas que o ramo de atuação escolhido tem pela frente. O de idiomas, por exemplo, apresenta um nível de demanda crescente. E, por incrível que pareça, um percentual ainda muito pequeno da população domina um segundo idioma, no Brasil, apenas 5% da população fala um segundo idioma e o número cai para 2% quando consideramos a aplicação de uma prova de proficiência.

Outro diferencial importante é a taxa de mortalidade. Um levantamento realizado pela ABF em parceria com o Sebrae mostra que apenas 3,7% das unidades franqueadas fecham nos primeiros dois anos, contra mais de 20% de micros e pequenas empresas convencionais. Isso ocorre, pois quando o empreendedor opta por uma franquia, ele investe em um modelo de negócio testado e formatado, com serviços padronizados, treinamento e experiência do franqueador, suporte de qualidade ao franqueado e marca já conhecida no mercado.

Outro fator primordial é fazer um planejamento financeiro e cursos que auxiliam nesta questão. “O Sebrae tem um cardápio farto e de qualidade para este e outros objetivos empresariais. Mas as próprias franqueadoras devem dar essa orientação aos candidatos. Também é importante não confundir capital de giro com reserva de contingência. O primeiro é apenas para manter o negócio rodando enquanto não ocorrem os recebimentos das vendas realizadas. O segundo é para suportar a operação durante o período de maturação do negócio. Qualquer negócio, por melhor que seja, pode demandar um período de maturação até que atinja o ponto de equilíbrio”, diz o diretor.

Um dos principais desafios neste cenário é deixar de lado a ilusão de que ao abrir um negócio próprio, o empreendedor deixará de ter patrão. Neste caso, os clientes tornam-se os patrões da vez, tão ou mais exigentes quanto os anteriores. Ainda de acordo com o executivo, outra ilusão é a de pensar que como dono de um negócio, haverá a possibilidade de trabalhar menos, quando se trabalha muito mais, principalmente no primeiro ano. Ou seja, antes de tomar esta decisão é preciso certificar-se de que o desejo de empreender é realmente maior do que o medo do risco de perder, pois em qualquer negócio sempre haverá o risco da perda.

“O sistema de franquia, quando bem aplicado por empresas sérias e com larga experiência, promove uma certa blindagem. Mas esta blindagem não resiste a tudo. Se o franqueado resolver não trabalhar o necessário, não seguir as orientações da franqueadora, não investir no seu negócio e na sua capacitação, há grandes chances de não haver progresso”, finaliza o diretor executivo da Yes!.

Rogério Gama - diretor executivo da Yes!

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