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Empreendedorismo feminino: Mulheres obtêm receita de R$ 2,5 mil com negócios próprios

Estudo realizado pelo IRME identificou ainda que as mulheres das classes C, D e E faturem menos que as empreendedoras das classes A e B.

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Uma pesquisa conduzida pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), com o apoio da Rede Mulher Empreendedora e execução do Instituto Locomotiva, revelou dados significativos sobre o empreendedorismo feminino. A análise destacou que seis em cada 10 mulheres empreendedoras registram um faturamento mensal de R$ 2.500, enquanto apenas 17% conseguem atingir a marca de R$ 5 mil.

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Entre as empreendedoras entrevistadas, 98% pertencem às classes D e E, sendo que 82% são mulheres negras. Além disso, 83% iniciaram seus empreendimentos por necessidade. As mulheres das classes A e B representam 50% da parcela que fatura acima de R$ 5 mil mensalmente.

Quando as empreendedoras obtêm lucro, 50% delas destinam esse capital para investir no próprio negócio e poupar. Em contraste, homens direcionam seus lucros para investimentos no negócio, lazer e viagens.

A pesquisa também revela preocupações financeiras, como o fato de 73% das mulheres empreendedoras possuírem dívidas, com 43% enfrentando pagamentos em atraso. Esses dados fazem parte da 8ª edição da pesquisa anual do IRME, que explora diversos aspectos do universo do empreendedorismo feminino, incluindo desafios enfrentados por essas mulheres no dia a dia.

O estudo destaca que 40% das empreendedoras ainda não conseguem cobrir os custos de seus negócios, e apenas 10% conseguem manter um caixa saudável.

Perfil do empreendedorismo feminino

Quanto ao perfil das mulheres empreendedoras, a pesquisa aponta que a maioria é negra (65%), reside na região Sudeste (44%), tem entre 30 e 45 anos (43%), e pertence à classe C (50%). A maternidade é um ponto de virada para muitas, com 77% iniciando seus empreendimentos após se tornarem mães. Dessas empreendedoras, 95% acreditam que ter sua própria renda é crucial para a independência feminina.

O estudo também aborda a relação das mulheres com a tecnologia, indicando que 96% delas utilizam a internet em seus negócios, sendo o Instagram a principal plataforma para vendas e divulgação.

No entanto, a pesquisa destaca desafios enfrentados pelas empreendedoras, como a pressão e sobrecarga decorrentes do acúmulo de tarefas domésticas e profissionais. Sete em cada 10 empreendedoras se sentem cansadas e sobrecarregadas. Embora 80% recebam apoio de seus parceiros nos negócios, metade delas desejaria mais auxílio nos cuidados domésticos. O impacto nos relacionamentos também é evidente, com 40% das mulheres sentindo falta de tempo para seus parceiros e 20% enfrentando problemas de ciúmes relacionados ao empreendimento.

Mulheres vencedoras

Empreender nem sempre é fácil, mas existem mulheres que tornam essa empreitada mais simples e criam negócios diferentes. Um dos exemplos é de Sonidelany Cassiano, co-fundadora da Viva Móveis.com, empresa derivada do Grupo OFFICINA. Com mais de 25 anos de experiência no mercado de móveis, a Viva Móveis.com se tornou a primeira marca no Brasil a oferecer móveis customizados com o conceito "fígital", proporcionando aos consumidores uma experiência única que une o físico e o digital.

"Desconstruímos a certeza de que o investimento feito será perdido com o tempo, pois o móvel planejado nunca se aproveita em outro lugar. E como fazemos isso? Com um time de projetistas disponíveis na plataforma, que projetam dentro dessa pegada de que o móvel precisa ter mobilidade, precisa ser prático", afirma Sonidelany.

Fonte

Divulgação 

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