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O fundador desta franquia de alimentação chegou a morar nas ruas e faliu mais de 20 vezes antes do sucesso

O proprietário do Coco Mambo, Jota Oliver, com 6 unidades espalhadas pelo Rio de Janeiro, também teve de superar a perda da filha

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O empresário Jota Oliver sempre foi um sonhador. Se casou aos 17 anos e foi morar em uma casa de um único cômodo, que não tinha nem banheiro. Nessa época costumava dizer para a esposa que ficaria bilionário e sua mulher e demais familiares riam.

Com 1 ano e meio de casamento, nasceu a filha Andressa, Jota usava roupas de brechó e do bazar que a igreja promovia no bairro onde morava. Ao completar 4 anos de casado, sua esposa declarou que não aguentava mais aquela vida e enquanto catava feijão na mesa, pediu para Oliver decidir entre a família e o seu sonho.

Oliver não pensou duas vezes e a esposa o deixou após os 4 anos de dificuldades financeiras. Sem dinheiro, Oliver virou garoto de programa e chegou a sair com mulheres de 70 a 80 anos.

“Eu me senti humilhado, me senti um lixo. Preferi pegar uma mochila com três mudas de roupa e fui morar na rua. Entrava em estabelecimentos e pedia para usar o banheiro, ali lavava minhas roupas na pia com um sabonete e oferecia serviços em hotéis como pintor, marceneiro e gesseiro em troca de comida e estadia”, conta.

Com os bicos, Oliver juntou um dinheiro e aproveitou a oportunidade de uma nova moeda que tinha acabado de surgir na Europa: o Euro.

Passou por países como Portugal, Espanha, Áustria, Suíça e Itália. Ali conheceu e aprendeu sobre decoração de interiores. Voltou ao Brasil um ano depois e passou a vender seu trabalho para empresários, formadores de opinião e pessoas influentes da alta sociedade.

De tanto montar bares para os clientes, resolveu montar o seu. Faliu pelo menos umas 20 vezes, até o dia em que montou um bar chamado Moto Café em sociedade com um dono de uma concessionária de motos. Como o sócio não entendia nada de bar, lhe deu liberdade para fazer o que quisesse.

“Fui preso cinco vezes por não pagar pensão para minha filha, pois não tinha dinheiro. Ou pagava a pensão ou sobrevivia. Decidi buscar meus sonhos para colher os frutos no futuro. Na última vez, passei trinta dias preso e conheci um rockeiro que dividia cela comigo e me apresentou tudo o que sabia sobre o universo do rock. Ali despertou a ideia de passar clipes das bandas em seu bar”, relembra.

Morte da filha e superação

Andressa estava em casa dormindo quando uma vela caiu de um cômoda do quarto e incendiou a casa. A menina teve 85% do corpo queimado e após sofrer 25 dias na UTI veio a óbito.

“Acompanhar todo o seu drama me tornou uma pessoa muito mais forte. Ver minha filha naquela situação me tornou invencível. Por isso, que o símbolo do meu bar Coco Mambo é uma caveira, pois ela nos lembra que todos somos iguais e que um dia todos nós vamos partir. É a lei da vida”, pondera Oliver.

O sucesso do Coco Mambo se dá por vários motivos: música, ambiente, garçons fantasiados e pintados, e drinks de destaque. Fatores que Jota Oliver aprendeu ao longo da vida e passou a compartilhar através de seu livro ‘Atalhos do Sucesso’.

“Se você não conhece o que tem no fundo do poço, nunca saberá o que tem aqui em cima. São degraus aos quais pessoas sem persistência desistem facilmente. Deixo claro em meu livro como subir cada degrau e fazer diferente e fico feliz de compartilhar isso. Pois a humildade faz parte do processo”, afirma o empresário.

O Coco Mambo tem 6 unidades espalhadas, e que bombam, pelo Rio de Janeiro e interior de São Paulo. O estabelecimento é um restaurante que, depois das 22 horas, se transforma em um bar/boate.

 

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