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Casal empreendedor cria franquia de churros que deve faturar R$ 11 MI em 2016

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O ano de 2014 foi decisivo para o empresário Márcio Vicente. A tradicional loja de carros que herdou da família, com mais de 30 anos fechou as portas. O episódio foi o divisor de águas para que ele procurasse um novo negócio para empreender. A escolha foi surpreendente. Márcio foi chamado de maluco pela esposa, mas seguiu em frente no plano de montar um quiosque que vendesse churros.

“Não entendi nada. De repente, ele chegou em casa e disse que iria vender churros. Achei que ele ia pegar uma barraquinha e sair por aí. Só fiquei tranquila quando ele me explicou melhor a ideia”, explicou Daniella Alcalde, esposa de Márcio e hoje diretora de marketing da El Churrito, que já possui mais de 30 unidades espalhadas pela Grande São Paulo.

O início, no entanto, não foi fácil. Márcio abriu sua primeira unidade no bairro de Itaquera, na cidade de São Paulo. Sem funcionários, pediu ajuda para a mãe para tocar a operação. Ele na fritadeira, ela no caixa.

“Não foi fácil. Foram meses nos quais a gente contou quase que unicamente com o salário da minha esposa. Foi ela quem sustentou a casa até que o negócio trouxesse retorno financeiro”, explica Vicente, que hoje comanda uma rede que tem como previsão um faturamento de mais de R$ 11 milhões para 2016.

O segredo para que o negócio virasse um sucesso estava justamente na crença de que o churros era um produto mal vendido pelas operações existentes até o momento. Márcio investiu na massa, em recheios de qualidade e, sobretudo, em um ponto de venda atrativo para que o cliente voltasse a consumir.

“Tudo começou quando me ofereceram uma espécie de quiosque de churros próximo a um mercado. Eu não topei, mas vi que aquilo poderia ser aprimorado. A gente podia transformar o churros em algo vendido nos shoppings ou em grandes centros comerciais”, explica.

A saga para levar os churros ao shopping, no entanto, protagonizou um capítulo a parte na história da El Churrito. “Não podíamos fritar os churros no shopping. É proibido até hoje, pelo risco e pelo cheiro”, lembra o empresário. A saída foi criar um processo no qual o produto fosse finalizado em um forno. Foram meses de testes até que a crocância e maciez do produto original fosse garantida.

Daí para frente o crescimento foi exponencial. Chamado por muitos de precursor do ‘churros gourmet’ no país, Márcio prefere dizer que produz ‘churros de verdade’. Muitas de suas lojas comprovam a tese. Algumas delas chegam a vender mais de 10 mil unidades em apenas um mês.

A procura por parte de investidores fez Vicente tomar o caminho inverso ao início do negócio. Já como franquia, ele convenceu a esposa a deixar seu ramo de atuação. Estilista por formação, Daniella Alcalde hoje divide a responsabilidade da empresa com o esposo e comemora os bons resultados.

“A loucura dele deu certo. Acreditamos que ainda podemos ir muito mais longe, trazendo novidades e popularizando uma sobremesa que remete a bons momentos do passado”, finaliza Daniella. 

Raio-X

Capital inicial total (já inclui capital de giro e taxa de franquia): R$120 mil (Lojas) e R$100 mil (Quiosques)

Faturamento médio mensal: R$ 25 mil a R$30 mil

Lucratividade média: de 25% a 30% sobre o faturamento

Prazo de retorno: 12 a 15 meses

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