Muito mais do que uma rede de fast-food, o McDonald’s se tornou parte da cultura popular brasileira. Desde que chegou ao País, em 1979, com uma loja em Copacabana, no Rio de Janeiro, a marca conquistou o coração — e o paladar — dos brasileiros. Ao longo das décadas, o “Méqui”, como passou a ser carinhosamente chamado, popularizou os famosos hambúrgueres e também soube se adaptar aos novos tempos, apostando em tecnologia, sustentabilidade e proximidade com o consumidor.
Com mais de 1.020 unidades espalhadas pelo Brasil, o McDonald’s é operado pela Arcos Dorados, maior franquia independente da marca no mundo. Sua presença no País é marcada por inovações constantes, forte atuação em responsabilidade social e um modelo de franquias que atrai empreendedores interessados em fazer parte de uma das marcas mais conhecidas do planeta.
Venha conhecer esta história!
A fundação do McDonald's
A história do McDonald’s começou em 1940, quando os irmãos Richard e Maurice McDonald inauguraram um pequeno restaurante em San Bernardino, Califórnia, nos Estados Unidos. Inicialmente, o local funcionava como uma lanchonete tradicional, mas em pouco tempo os irmãos desenvolveram um sistema de preparo rápido e padronizado que revolucionou a forma de servir refeições. O chamado “Speedee Service System” permitia produzir hambúrgueres, batatas fritas e milk-shakes em escala, com qualidade e agilidade. O conceito era tão inovador que passou a chamar a atenção de empresários de outras regiões.
Foi nessa fase de crescimento que surgiu Ray Kroc, um vendedor de máquinas de milk-shake, que enxergou no modelo de negócios uma oportunidade de expansão em larga escala. Em 1954, Kroc propôs aos irmãos McDonald abrir franquias da marca em diferentes cidades dos EUA. Seu envolvimento foi tão intenso que, anos depois, ele adquiriu os direitos da empresa e se tornou o verdadeiro responsável pela transformação do McDonald’s em uma das maiores redes de fast-food do mundo. Sob sua liderança, o foco em padronização, marketing e expansão global tornou a marca um ícone da alimentação rápida em diversos países.
Méqui pé na areia
A primeira loja do McDonald’s no Brasil foi inaugurada em 13 de fevereiro de 1979, no tradicional bairro de Copacabana. A chegada da marca norte-americana causou furor na época, com filas que dobravam o quarteirão e curiosidade sobre os lanches padronizados. Na década de 1990, o crescimento foi acelerado com a expansão para shoppings e grandes centros urbanos, consolidando a rede como referência em fast-food.
Foi também nesse período que o McDonald’s deu início ao seu sistema de franquias no Brasil, em 1987. A estratégia permitiu a ampliação da marca em ritmo mais rápido e sustentável, com o apoio de operadores locais comprometidos com os padrões internacionais da rede. Hoje, mais de 60% das lojas brasileiras continuam sendo administradas diretamente pela Arcos Dorados, mas os franqueados desempenham um papel fundamental na presença da marca em todas as regiões do País.
Inovação que transforma a experiência
Nos últimos dez anos, o McDonald’s passou por uma grande transformação para acompanhar as exigências de um consumidor cada vez mais conectado e exigente. Um dos marcos mais importantes dessa modernização foi a inauguração da loja conceito Méqui 1000, em 2019, localizada na Avenida Paulista, em São Paulo. Instalado em um casarão histórico, o restaurante trouxe um novo padrão de experiência: totens de autoatendimento, esteiras automatizadas no drive-thru, espaços instagramáveis e funcionamento 24 horas por dia.
Esse movimento de inovação não ficou restrito a uma unidade. A partir de 2018, a rede investiu mais de R$ 1 bilhão na modernização de centenas de restaurantes em todo o Brasil. Além disso, adotou soluções digitais como o app Méqui Sem Fila, totens interativos e o canal MéquiZAP, oferecendo uma jornada de consumo prática e eficiente. Em um setor altamente competitivo, o McDonald’s se manteve na liderança ao apostar em conveniência sem abrir mão da qualidade.
Um novo jeito de se comunicar
A marca também inovou a forma de se comunicar com o público. Em 2018, assumiu oficialmente o apelido “Méqui” em suas campanhas no Brasil, aproximando ainda mais a linguagem da empresa da realidade dos consumidores. O tom divertido e despojado passou a fazer parte da identidade da marca, com ações de marketing ousadas, como renomear lojas temporariamente e lançar produtos com nomes inusitados — como o “Picanha das Galáxias” e o “Méquizices”.
Essas campanhas contribuíram para fortalecer o vínculo emocional da marca com os brasileiros. Mais do que vender hambúrgueres, o McDonald’s passou a contar histórias, gerar identificação e marcar presença nas redes sociais com muito engajamento. A estratégia se mostrou acertada, especialmente entre o público jovem, que passou a ver a marca como uma aliada do dia a dia, conectada com seus valores e estilo de vida.
Compromisso com a qualidade e a transparência
Para combater fake news e reforçar seu compromisso com a qualidade dos alimentos, o McDonald’s lançou o programa “Portas Abertas”, que convida os consumidores a conhecerem a cozinha da rede por dentro. A iniciativa permite que qualquer pessoa veja como os lanches são preparados, conheça a origem dos ingredientes e até monte seu próprio sanduíche, promovendo transparência e confiança.
As carnes utilizadas nos hambúrgueres são 100% bovinas, sem adição de conservantes ou aditivos, e passam por rigorosos controles de qualidade. Desde o lançamento do programa, mais de 2 milhões de brasileiros já participaram das visitas. A ação tornou-se uma ferramenta poderosa de educação alimentar e um exemplo de boas práticas no setor.
Um negócio que gera impacto positivo
A atuação do McDonald’s no Brasil vai além da alimentação. A empresa é uma das maiores empregadoras, especialmente, entre jovens em busca do primeiro emprego, e mantém uma das iniciativas sociais mais relevantes do País: o McDia Feliz. Realizado anualmente desde 1988, o evento destina a renda obtida com a venda de Big Macs para instituições que apoiam crianças e adolescentes com câncer, além de projetos de educação, como os do Instituto Ayrton Senna.
Mesmo em momentos desafiadores, como na pandemia de covid-19, o McDonald’s encontrou maneiras de seguir impactando positivamente a sociedade. Em 2020, lançou a estratégia 3D (Drive-thru, Delivery e Digital), ampliando sua presença nos canais mais acessíveis durante o isolamento social. O esforço foi recompensado: naquele ano, a empresa registrou faturamento superior a R$ 4,8 bilhões no Brasil.
Franquia McDonald’s: oportunidade e exigência
Ser franqueado do McDonald’s é fazer parte de um dos modelos de negócio mais consolidados do mundo. A marca oferece treinamento completo, suporte operacional e forte investimento em marketing. No entanto, o processo de seleção é criterioso: é preciso ter experiência comprovada em gestão de negócios e disponibilidade para atuar integralmente na operação. Atualmente, o investimento inicial é alto, mas proporcional ao retorno e ao reconhecimento da marca.
A taxa de royalties cobrada é de 5% sobre o faturamento, e há ainda uma taxa de publicidade que varia de 4% a 5%. Além disso, os franqueados participam ativamente das estratégias da rede, garantindo alinhamento com os padrões globais. A combinação de tradição, inovação e solidez faz do McDonald’s uma das franquias mais desejadas e exemplo de longevidade no competitivo setor de alimentação.
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