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O hábito alimentar dos brasileiros mudou... e o fast-food também

Há uma tendência saudável em escala nacional e global, cujo avanço grandes redes do segmento de alimentação estudam atentamente

O hábito alimentar dos brasileiros mudou... e o fast-food também
Rubens Augusto Jr. Publicado em 21 de Setembro de 2017 às, 11h00. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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O hábito alimentar dos brasileiros mudou. É o que mostrou um levantamento feito pela agência de pesquisas Euromonitor International. O mercado de alimentação saudável cresceu quase 100% no país entre 2009 e 2014, e em 2015 movimentou mais de US$ 27 bilhões, o que coloca o Brasil no quinto lugar no ranking de vendas de produtos alimentícios saudáveis para o consumo.

O estudo The Top 10 Consumer Trends for 2017 apontou que 83% das pessoas entrevistadas gastariam mais dinheiro para comprar um produto saudável, 79% consomem alimentos mais saudáveis no lugar de produtos convencionais, e 28% reconhecem a importância de consumir produtos com grande quantidade de nutrientes.

Uma pesquisa desenvolvida pela Associação Paulista de Supermercados, em parceria com as empresas Nielsen e Kantar Worldpanel também indicou que a preocupação dos brasileiros com a saúde vem tomando proporções nunca vistas. Quase 80% dos consumidores consultados em 2015 afirmaram ter incorporado pratos mais saudáveis ao cardápio, mesmo em época de retração econômica.

Essas e tantas outras pesquisas que analisam a forma como nos alimentamos apontam única conclusão: há uma tendência saudável em escala nacional e global, cujo avanço grandes redes do segmento de alimentação estudam atentamente.

Assim como tem crescido o número de pessoas preocupadas com a qualidade da alimentação, tem se multiplicado o número de redes de restaurantes empenhados em servir saudabilidade aos clientes. De um lado franquias do segmento de alimentação saudável se estabelecem e se expandem a uma velocidade vertiginosa, do outro, redes de fast food já consolidadas aceleram o passo para se adaptar às novas tendências de consumo.

A Patroni resolveu adotar uma estratégia diferente: empenhar-se não apenas em atender as preferências dos consumidores, mas empenhar-se também em suprir as suas necessidades, levando a dedicação ao cliente a outro patamar. Entendemos que além de levantar a bandeira da saudabilidade, era necessário também acolher um público que está deixando de ser minoria no Brasil, e com os olhos voltados para os 53 milhões de brasileiros (o equivalente a cerca de 35% da população) intolerantes ao leite e seus derivados, lançamos em agosto a Linha Leve, composta de itens saudáveis, opções de pizza integral (preparada com massa  produzida exclusivamente em nossa fábrica) e receitas de refeições sem lactose, o que torna nossa marca a única do segmento de fast food com esse diferencial em todo o país.

Foi com a sua própria história e trajetória que a Patroni aprendeu a se reinventar. Se não tivéssemos inovado ainda nos anos 1990, provavelmente não teríamos sobrevivido. Poucos devem saber que quase sucumbimos em 1997, ano em que decidimos abrir algumas unidades em shopping centers. Nosso movimento durante as manhãs e as tardes era baixíssimo. Com o tempo, entendemos que o brasileiro é um público que consome pizza quase que estritamente à noite, e que tínhamos que oferecer outros serviços durante os outros períodos do dia se quiséssemos manter o negócio. Foi a partir daí que incluímos massas e carnes no cardápio, e passamos a servir petiscos e chops durante o Happy Hour.

Mais tarde, passamos a oferecer uma experiência de consumo exclusiva aos nossos clientes por meio de nossas parcerias co-branding e, em 2014, lançamos unidades da Patroni Expresso, lojas onde são servidos itens para consumo rápido, como lanches, salgados e sorvetes.

A inovação que antecedeu o lançamento de nossa Linha Leve foi a inauguração da Casa do Don, um modelo de negócio que tem como finalidade atender os desejos dos clientes mais sofisticados e oferecer uma experiência gastronômica diferenciada, impraticável em praças de alimentação de grandes centros comerciais.

Nossas experiências mostram que empreendedores precisam ter a disposição para a reinvenção no seu DNA, e isso se aplica também às redes de fast food. A preocupação do consumidor brasileiro com a saúde vem crescendo. Isso é fato. Também é fato que assim como os cuidados com a saúde, a qualidade da nossa alimentação tem ganhado uma relevância nunca antes vista na nossa sociedade. Talvez ainda seja muito cedo para se falar em revolução das cadeias de fast food, mas não há dúvidas de que manter uma postura indiferente em relação a um fenômeno constante e crescente como o que temos visto e vivido é um grande equívoco.

 

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