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O que um candidato busca em uma franqueadora

Normalmente a busca por uma franquia está ligada ao sonho de ser dono do próprio nariz, da independência financeira e da realização profissional.

O que um candidato busca em uma franqueadora
Guilherme Carnicelli Publicado em 29 de Agosto de 2013 às, 14h28. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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Por isso, é importante para o franqueador entender o que o candidato busca para realizar esse sonho.  Em minha opinião, existem basicamente quatro pontos fundamentais para que a relação entre franqueadores e franqueados alcance o sucesso absoluto: Suporte inicial, Suporte Operacional, Programa de Marketing e Perspectiva Financeira.

Suporte Inicial:

Quando um candidato compra uma franquia, ele acredita fazer parte de um tipo de negócio com resultados previsíveis, ou seja, o franqueador vai ensiná-lo tudo que é necessário para ser bem sucedido na sua nova empreitada e o mercado vai responder de forma testada e aprovada. Uma maneira de garantir que isso ocorra é através de um bom programa de treinamento que cubra todas as áreas do novo negócio e que demonstre capacidade de atualização à medida que o novo franqueado encontre novos cenários com o crescimento de sua unidade. Além disso, o franqueado quer receber orientações básicas sobre ponto de instalação, negociações de aluguel, financiamento, escolha de fornecedores e recrutamento de funcionários.  Feito isso, é preciso não descuidar de outro fator importante no suporte inicial, a clareza e objetividade de informações enviadas que garantem ao franqueado a certeza de que as pessoas em quem ele confiou o seu sonho de vida de fato conhecem o negócio em que ele está metido.

Suporte Operacional:

A partir do momento em que ocorre a inauguração da unidade e ela começa de fato a operar no mercado, é fundamental que o franqueador mantenha um forte relacionamento, pois como em todo novo negócio, o franqueado vai deparar-se com situações as quais ele nunca lidou e um suporte nesse momento pode fazer toda a diferença na tomada de decisão assertiva. Durante o suporte operacional a franqueadora deve ajustar a operação para que sempre prevaleça a força da rede em todos os sentidos.  Desde um clube de compras para negociar menores custos operacionais, até complexos sistemas de relacionamento que garantam a fidelização de seus consumidores. A ideia é somar novas unidades para ganhar participação de mercado e não para demonstrar presença física. Unidades franqueadas com existência para atender uma simples aparência logística normalmente não trazem bons resultados.

Programa de Marketing:

Para atingir o sucesso a nova unidade franqueada vai precisar de um “empurrão inicial” para trazer novos consumidores e criar uma base de fidelização que garanta o seu funcionamento. Programas de marketing bem estruturados devem garantir um início com razoável sustentabilidade e depois um acompanhamento para que ocorra o crescimento em que metas sejam alcançadas. Isso não significa que o franqueador deve custear todas as ações, mas faz parte do know-how transmitido explicar de que forma a nova unidade vai estabelecer prioridades em seus investimentos de comunicação e marketing.

Perspectiva Financeira:

Por fim, não existem negócios mágicos, é fundamental que os franqueadores transmitam aos seus candidatos as reais possibilidades de ganhos financeiros.  Fazer uma análise de unidades maduras e que possuem um bom desempenho é uma tarefa continua para acompanhar a realidade do mercado e não gerar expectativas aos novos franqueados que acabam destruindo o relacionamento com os seus franqueadores. Apresentar esses números de forma clara é uma maneira de equalizar os anseios e mostrar, desde o início, uma característica fundamental para o sucesso de negócios que funcionam em parceria, a transparência.

Enfim, ser um franqueador é uma tarefa para quem realiza seus sonhos através dos sonhos de outros, é preciso enxergar o negócio do franqueado como um pedaço próprio. Nos EUA existem algumas operações de franquia que até abandonaram o termo “franqueados” e passaram a utilizar como nomenclatura “afiliados”, fazendo assim uma menção de algo mais próximo. 

Proximidade para uma maior rentabilidade operacional ao invés de crescimento desordenado, esse é o caminho.

 

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