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Franquias revitalizam cenário econômico das pequenas e médias empresas

Franquias revitalizam cenário econômico das pequenas e médias empresas
Décio Pecin Jr. Publicado em 26 de Julho de 2012 às, 11h55. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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Até pouco tempo considerado um negócio de risco, nos últimos anos o empreendedorismo no Brasil tem crescido em ritmo acelerado. Além do crescimento econômico registrado nas últimas duas décadas - o que naturalmente cria um ambiente propício para a abertura de novos negócios - o fortalecimento e expansão do sistema de franquias tem contribuído diretamente para a solidificação do atual cenário. Para efeito de comparação, enquanto 46% das micro e pequenas empresas do estado de São Paulo encerraram suas atividades após três anos de atuação, no mesmo período a mortalidade das empresas que aderiram ao franchising foi de apenas 5%.
 
Entre os motivos que levam a essa disparidade nos números, certamente podemos apontar a segurança e credibilidade obtida por muitas das marcas franqueadoras que atuam hoje no mercado brasileiro. O que começou de forma tímida ainda em meados do último século foi aos poucos ganhando fôlego e se transformando num dos segmentos mais atrativos da atual economia, sendo capaz de, somente em 2011, movimentar R$ 88 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
 
Sem dúvida, o respaldo e direcionamento de negócio prestado pelas redes franqueadoras são o que diferenciam o franchising de qualquer outro empreendimento, principalmente quando consideramos o início do negócio, um dos momentos que requer maior atenção ao empreendedor. A experiência de profissionais devidamente capacitados para auxiliar o franqueado em tomadas de decisão estratégicas é fundamental para a estruturação e maturação do negócio. Do mesmo modo, a atuação conjunta entre franqueador e franqueado é determinante para o sucesso do sistema. Não há sucesso unilateral no franchising. A única relação que se forma no sucesso é o “ganha-ganha”.
 
Tendo isso em vista, não é de se espantar que em inúmeras redes existam o chamados masterfranqueados, pessoas que começaram como pequenos empreendedores e que, devido ao sucesso alcançado, adquiriram outras lojas da mesma marca. Na mesma proporção, não são raros os casos de empreendedores que, atentos ao crescimento das franquias, simplesmente decidiram diversificar os seus investimentos, mantendo lojas franqueadas nos mais diversos segmentos.
 
Naturalmente, essa tendência não acontece por acaso. Somente nos últimos dez anos o franchising brasileiro praticamente quadriplicou a sua atuação, saltando de 600 redes franqueadoras em operação em 2001 para mais de 2 mil em 2011 – aqui chamo a atenção para que o nível dos franqueadores seja mantido e possamos continuar crescendo em boas bases qualitativas no futuro.  Inclusive como reflexo desse cenário, nos últimos anos diversas redes expandiram sua atuação, seja para cidades do interior dos principais estados brasileiros ou para regiões do país consideradas até algum tempo pouco atrativas sob o ponto de vista comercial.
 
Aliás, é muito importante que o franchising seja visto pelos franqueadores como uma ferramenta de gestão de marca, com a sua consequente expansão, nunca o inverso. Mas esse será um assunto para nossos próximos encontros.
 
Por fim, o que verificamos hoje é um setor em franco crescimento e com boas possibilidades de atuação em seus mais diversos segmentos. Se por um lado as redes que adotaram o sistema de franquia encontraram no modelo uma forma eficiente de gerir o negócio mantendo considerável ritmo de expansão, por outro os que apostaram em redes franqueadas encontraram todas as condições necessárias para iniciar um novo empreendimento e de fato torná-lo próspero.
 

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