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Como empreender em um negócio de franquia e obter o retorno do capital investido

Como empreender em um negócio de franquia e obter o retorno do capital investido
Claudia Bittencourt Publicado em 05 de Julho de 2012 às, 12h04. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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Investir em uma franquia não é algo que se pode decidir da noite para o dia. Exige do empreendedor um período de dedicação na análise desse negócio e nos aspectos que envolvem o sistema de franquia formatado, desde conhecer a empresa franqueadora até uma operação de franquia da marca em funcionamento e uma profunda avaliação das projeções de resultado dessa operação. E como fazer isso? Será que todos que desejam uma franquia têm a condição de fazer essa avaliação e decidir sem que alguém com conhecimento possa ajudar? Nem todos ou a maioria não tem. Basta avaliarmos o índice de mortalidade de negócios independentes que representam 80% nos dez primeiros anos, para concluirmos que esse profissional precisa de orientação.

O fato de um consultor orientar um candidato no processo de seleção de uma franquia e para isso receber uma remuneração, é algo muito comum em diversos segmentos e mercados. Por que no sistema de franquia não seria? Por que hoje uma empresa quando precisa de um executivo, que atenda as expectativas de resultado da organização, vai buscar ajuda em uma headhunter? Por que será que ao precisar de um seguro, procuro por um corretor para me orientar sobre a melhor opção, levando em conta o meu perfil e a finalidade do uso do carro? Por qual razão será que muitas empresas hoje contratam outras empresas para fazerem a sua gestão financeira? Por que também as empresa contratam as consultorias de RH, Capacitação, Coach para seus executivos? Enfim, por que alguém ou alguma empresa vai pagar para uma consultoria fazer algo que não seja bom para a imagem de sua marca e para o seu negócio?

Os motivos são os mais diversos, porém de um entendimento simples, e mostram serem atitudes lógicas, coerentes e muitas vezes prudentes dos empresários. Falando especificamente sobre franquias, é recomendável que a franqueadora, pelo menos até que ela assimile o conceito de redes de negócios e as particularidades do sistema de franquias – que são muitas e que podem levar a franqueadora a uma situação indesejada por falta desse conhecimento – se assessore com uma consultoria séria, como qualquer outro fornecedor que for contratar, para cuidar do processo de seleção dos franqueados de sua rede.

Quando a franqueadora vai conceder uma franquia a um empreendedor não deve levar em conta só a empatia entre ambos, mas, uma série de aspectos que se não bem analisados, a farão correr o sério risco de colocar a marca na mão de quem não tem perfil e nem conduta para dela cuidar. O processo de seleção de franqueados deve ser estruturado levando-se em consideração desde a cultura da empresa franqueadora, os princípios morais e éticos que essa empresa defende, o perfil e as características do negócio e com isso buscar no mercado um franqueado que possa conduzir a franquia de forma alinhada com a franqueadora.

Como a empresa franqueadora no primeiro momento não tem conhecimento do sistema de franquias e todas as suas particularidades, nada mais coerente do que terceirizar esse processo para uma consultoria especializada e quem tem a experiência e o conhecimento necessários para orientá-la. Desse modo, ela poderá dedicar a maior parte do seu tempo ao desenvolvimento do negócio que está sendo franqueado, ou seja, novos produtos, marketing, processos, logística, parcerias estratégicas, entre outras ações.

Comparar todo esse trabalho a mera corretagem é algo quase que irresponsável, uma vez que induz as empresas franqueadoras iniciantes a erros que podem ser fatais para o seu negócio. Hoje as empresas franqueadoras que estão iniciando seu processo de expansão com franquias precisam de tudo: de capacitar a sua equipe interna que vai cuidar da rede, porque a falta dessa orientação pode levar a empresa a não entrega do pacote vendido para os franqueados e vir a ter problemas jurídicos com essa rede no futuro; precisa de ferramentas para a seleção de franqueados, de capacitação para os franqueados, de consultores de campo capacitados para assessorar a rede e enfim, o principal, ter o franqueado correto operando o seu negócio.

Essa orientação tão completa assim um corretor não faz, só uma empresa estruturada e com profissionais competentes pode realizar ou capacitar a franqueadora para fazê-lo com a devida competência.

Finalizo com um alerta aos franqueadores: se não tiverem competências internalizadas na empresa para cuidar do processo de seleção dos franqueados para o seu negócio e para a gestão dessa rede, peçam ajuda a quem faz isso já com a devida competência, às consultorias. Porém, saibam escolher o seu fornecedor para esse e para qualquer outro serviço.

 

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