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Franchising: o conceito precursor

Franchising: o conceito precursor
Outros Artigos Publicado em 15 de Abril de 2009 às, 22h19. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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Que o sistema da franquia empresarial é o recurso mais moderno, avançado e dinâmico de gestão empresarial, isto já é de domínio público. O que todos talvez não saibam é que o franchising é um método de gerir negócios eminentemente precursor. Primeiro foi o conceito de inteligência emocional, que passou a dominar a mídia especializada e os títulos editoriais,  voltados para a análise do comportamento humano, quando, há muito, a franquia já possuía, no cerne de seu funcionamento, a noção de que mais vale saber lidar com as pessoas, com as quais você se relaciona, do que armazenar quilômetros de informações digitalizadas e digeri-las em forma conhecimentos. Não é sem razão que se costuma dizer que, “quem não sabe sorrir não deve abrir uma loja”.
 
Quando, na escolha do franqueado ideal, recomenda-se ao franqueador que verifique se a natureza de seu empreendimento está de acordo com o gosto do empresário candidato a uma unidade franqueada, é para se evitar resistência às dificuldades que normalmente surgem na administração de qualquer negócio, porque sem prazer o trabalho cansa. Com isto o  que se está fazendo é enfatizar a inteligência emocional e o  capital humano, noções que  podem parecer  novas, porém, há muito,  já integram a base de sustentação do conceito de franchising.
 
É claro que a franquia empresarial é também uma opção de vida, já que é o  investidor  quem vai administrar seus próprios fundos, ainda que defendendo uma  marca alheia que, a partir de determinado momento, passa ser igualmente  sua. Esta marca, a base de dados da empresa, seus arquivos de clientes, os manuais que viabilizam a transmissão dos conhecimentos e  formam o conceito da empresa franqueadora; os contratos que a possibilitam  se interrelacionar no mundo econômico e na órbita jurídica, constituem seu capital estrutural.
 
Agora, a habilidade, a criatividade, a experiência  e a competência dos seus franqueados é o que se poderia chamar de capital humano de uma rede de franquias, sendo o conhecimento neles armazenados o ativo de maior valor para as empresas franqueadoras. Na hora de se avaliar uma empresa, seja ela franqueadora ou não, o capital  intelectual passa a mudar conceitos tradicionalmente aceitos em contabilidade. Aliás, na franquia, com muito mais  razão, pois os franqueados são a mola mestra de todo o sistema. E as empresas franqueadoras que se assenhorearem desta mudança de enfoque, buscarão transformar  a experiência de cada um de seus franqueados em uma propriedade de toda a rede, criando um ambiente onde o conhecimento se desenvolva continuamente através da capacidade de resolução dos problemas; da experimentação de novas abordagens de aprendizado com suas próprias experiências, e, por fim, da capacidade de transferir informações de modo rápido e eficaz, de um franqueado para outro, incorporando novos valores, modelos e padrões de interação na cultura da rede.
 
Quando Goethe afirmou que “nem todos os caminhos são para todos os caminhantes”, sem  dúvida estava se referindo, sem se dar  conta,  à inteligência emocional e ao capital humano, por  via de consequência.
 
Ambos os conceitos inteligência emocional e capital humano, em seu âmago, há muito já fazem parte do funcionamento das empresas franqueadoras e franqueadas sem que, talvez, disto tivéssemos nos apercebido, nem, tampouco, tivéssemos sabido valorá-los à saciedade, como merecem.
 
Cumpre a nós, porém, que vivenciamos o franchising, destacar o caráter pioneiro do sistema de franquia empresarial, no que de mais moderno existe em matéria de gestão empresarial.

 

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