“Comprando” uma franquia empresarial, você terá feito um investimento, ou uma aplicação de risco, conjugada, porém, necessariamente, com uma opção de vida pela carreira empresarial escolhida, sob pena de a “ausência do olho do dono”, prejudicar sensivelmente, o andamento dos seus negócios.
E, como todo o negócio de risco, franquia também não é sinônimo de sucesso fácil, em que pese seus riscos estarem grandemente minimizados pela experiência e treinamento que lhes serão proporcionados por seu franqueador. Agora, o êxito final, mesmo, dependerá, enormemente, de sua identificação com a natureza do seu empreendimento; de sua dedicação exclusiva e em tempo integral a ele; de seu perfil empreendedor e, preliminar e prejudicialmente, de uma opção certa, feita mediante um bom e sério assessoramento, a partir de uma bela escolha em termos de um negócio pujante, com perspectivas de crescimento e nicho de mercado garantido.
Mas, cuidado com o sucesso crepitante de marcas internacionais que se deram bem, em outros mercados estáveis e solidificados, como dois exemplos recentes de franquias norte-americanas que não souberam adaptar seu conceito às peculiaridades de nosso ambiente empresarial, e de uma outra, da mesma origem, cujo master-franqueado brasileiro ficava em seu escritório central, bem montado, porém, longe da linha de frente de suas vinte lojas próprias, superdimensionadas, com altos custos fixos e produtos pouco aculturados, à espera de um milagre econômico que, afinal, não veio.
Moral da estória, franquia só não dá certo quando você infringe suas regras básicas.