As informações outrora restritas à comunidade acadêmica transitam, hoje, livremente, por um ciclo amplo de instituições e profissionais, através de programas de formação, especialização e atualização, tendo como instrumental: publicações, seminários, consultorias etc.
No entanto, só nas universidades é que se vai encontrar o ambiente necessário ao desenvolvimento da habilidade de pensar e fazer instrumentar a reflexão adequadamente.
Devem, apesar de, os cursos superiores independentes que queiram usufruir deste status, saber que deverão estimular o espírito de avaliação crítica e a capacidade de raciocínio científico dos seus alunos em determinado mister, ao qual se dediquem, ou não serão dignos deste nome.
A força da franquia empresarial tem atraído para o seu seio, algumas iniciativas na área do ensino especializado, que se auto intitulam de cursos superiores, em mera jogada de marketing profissional, iludindo seu público alvo, pois sequer se dão conta das responsabilidades que um ensino neste nível acarretam.
Um curso superior de franquia empresarial, realmente digno deste nome deverá versar sobre direito e engenharia de redes de distribuição de bens e serviços. Deverá contemplar, ainda, especificamente, estudos sobre propriedade industrial e licenciamento de marca; direito das obrigações, dos contratos de franquia e de distribuição e sua ambientação jurídico/ econômica, sob a ótica da atividade mercantil.
Deverá ministrar, por último, também, ensinamentos sobre marketing estratégico, na criação e no lançamento de redes, e mesmo operacional, na sua movimentação, desenvolvimento e acompanhamento contábil, combinado com auditoria empresarial e linhas de financiamento.
Não será, pois, nunca, em um passe de mágica, de nível superior, um curso "superior" de franquia, simplesmente por só assim se auto intitular, mesmo com a ajuda de todos os "Merlins" do planeta.