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Grandes investidores pretendem explorar o crescimento da cidade de Bauru

No interior de São Paulo existem cidades com o mercado ainda inexplorado

Grandes investidores pretendem explorar o crescimento da cidade de Bauru
Sua Franquia Publicado em 03 de Novembro de 2009 às, 17h28. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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O impacto provocado pelas privatizações e os anos de indefinição política deixaram a cidade de Bauru na rabeira do desenvolvimento entre cidades de mesmo porte no estado de São Paulo. Essa é a avaliação de dois secretários municipais. Para ambos, Bauru é uma cidade inexplorada, que somente agora começa a chamar atenção de grandes investidores.

“Bauru permaneceu muito tempo parado por causa da falta de investimento do setor público. Os empresários ficaram com um certo receio de vir para cá”, conclui o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nico Mondelli. Segundo ele, Bauru é a última cidade de porte médio que estava fora da rota de progresso. “Outras cidades como São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Sorocaba e até Marília estão bem desenvolvidas.”

De acordo com o secretário de Finanças, Marcos Garcia, essas cidades receberam no passado investimentos das franquias e das grandes redes de supermercados que agora estão querendo vir para cá. “Bauru é uma das únicas que ainda não recebeu essas empresas. É um mercado ainda inexplorado. Como as empresas estão em expansão, elas procuram novos mercados.”

Na opinião do secretário, a cidade ainda vai receber muitas outras franquias, além das que já se instalaram por aqui, e muitos outros investimentos. Mas a grande expectativa é pela chegada de indústrias de porte médio ou grande, que são as maiores pagadoras de impostos.

“Quando comparamos Bauru com outras cidade do mesmo porte vemos que o repasse de ICMS é bem menor aqui”, diz Marcos. “Isso porque o município é forte em comércio e serviços, que pagam pouco imposto.” Ele explica que o valor adicionado da indústria é bem maior porque pega a matéria-prima por um preço, transforma em produto e vende por outro bem superior. Conseqüentemente, o imposto a ser pago também será maior. O comércio, por sua vez, compra o produto pronto. A diferença para a revenda é pequena. Com isso, o valor adicionado é baixo e produz pouco imposto.

“O comércio em Bauru já é forte e a tendência é que essa força aumente ainda mais. A coisa está movimentada no comércio”, comenta Mondelli.

Segundo ele, a prefeitura tem tomado uma série de medidas para tornar esse sonho mais próximo da realidade. Primeiro conseguiu a aprovação da lei geral do município, que beneficia a pequena e microempresa que queira se expandir. Tem a lei do minidistrito (que funcionará como uma ponte entre a incubadora de empresas e o distrito industrial) que está na Câmara.

A prefeitura trabalha também para a regulamentação da zona industrial, comercial e de serviços que está nos últimos trâmites na Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) antes de ser encaminhado para a Câmara. Nico citou ainda a lei de benefício fiscal que também está passando pelos últimos ajustes antes de ir para o Legislativo.

“Esse conjunto de leis dá todo incentivo para as empresas investirem na cidade”, acredita o secretário. “Bauru já tem seu potencial natural. Estamos nos esforçando para desburocratizar os trâmites e oferecer respostas mais rápidas aos empresários. E assim dar nossa contribuição para um aumento nos investimentos privados.”

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