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O sistema de franquia é oportunidade de negócio rentável e acessível

O Brasil é o quinto maior mercado mundial em número de redes franqueadoras

O sistema de franquia é oportunidade de negócio rentável e acessível
Sua Franquia Publicado em 08 de Outubro de 2009 às, 17h28. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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Quem pensa que franquia é um investimento caro e apenas para alguns privilegiados está enganado, pois é um modelo de negócio acessível que muitas vezes requer investimento que pode ser de R$ 5 mil e permeia qualquer tipo de atividade, incluindo pequenos negócios como carrinho de pipoca ou de cachorro-quente. É o que garante o gerente de relacionamento da Associação Brasileira de Franchising, Rogério Feijó.

“E importante desmitificar que franquia é elitizada e pouco utilizada”, diz. Segundo ele, esse modelo de negócio que iniciou no Brasil de forma incipiente na década de 60, em 2008 já contava com 1.379 mil marcas franqueadoras e 71.954 pontos de vendas. De 2001 para 2008, o faturamento do setor cresceu de R$ 25 bilhões para mais de R$ 55 bilhões, o que representa 2% do Produto Interno Bruto do País e gera aproximados 50 mil empregos.

De acordo com Feijó, o Brasil é o quinto maior mercado mundial em número de redes franqueadoras e o sétimo em número de unidades franqueadas. Do total de empresas franqueadas, as brasileiras representam 89% do mercado. Em termos de internacionalização, atualmente 66 redes nacionais atuam em 49 países em todos os continentes. Entre eles Portugal, Estados Unidos, Angola, Argentina, África do Sul, Japão, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Emirados Árabes, Canadá, Jordânia, Holanda e Cuba.

Entre as vantagens da internacionalização das franquias, o gerente destaca o aperfeiçoamento de processos e negócios, redução da dependência do mercado doméstico, aumento da capacidade inovadora e acesso a novas tecnologias, difusão da marca no mercado internacional e o aumento da exportação de seus produtos ou serviços.

Ele alerta, porém, que é preciso atentar para riscos como taxação abusiva, desvalorização de moeda para o pagamento em royalties e problemas relativos à demanda. Entre os principais erros cita a falta de conhecimento da legislação estrangeira, de acompanhamento do franqueado no país-alvo, escolha errada do ponto e até despreparo em relação ao idioma dos países selecionados.

Mas lembra que vale à pena sendo que, para isso, é preciso planejamento, “pensando com cuidado todas as etapas e cuidados na negociação era evitar surpresas desagradáveis ou investimento com retorno incerto”. O planejamento, explicou, exige desde a avaliação da capacidade de internacionalização da empresa à análise do mercado que vai de barreiras técnicas a questões culturais. O mapeamento de oportunidades é considerado essencial, assim como participação em feiras de franquias, missões comerciais e de reconhecimento.

Rogério Feijó foi um dos palestrantes do painel que tratou sobre 'Estratégias de Internacionalização de Micro e Pequenas Empresas e Mercado de Fronteira', no Encontro de Comércio Exterior com foco no Mercosul, o Encomex Mercosul, realizado no mês de setembro, em Foz do Iguaçu - PR.

Nesse painel foi apresentado o caso de sucesso da Via Uno, uma empresa de calçados que começou pequena, em 1991, em Novo Hamburgo - RS e, hoje, tem várias lojas pelo Brasil e em países como Chile, México e Cuba.

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