O incremento do segmento de consórcio imobiliário a partir de 2002, após a liberação, pelo governo Federal, da utilização do Fundo de Garantia por Tempo de serviço (FGTS) para lances em consórcios, está atraindo novas instituições para atuar no setor, além de incentivar a expansão de empresas do ramo, em todo o País. Com 20 anos de atuação no mercado, a Randon Consórcios é uma das empresas que está apostando no sistema de franquias para expandir a marca Racon Consórcio de Imóveis e Automóveis pelo Brasil afora.
“Até o final de 2007 vamos inaugurar novas franquias da marca pelo Brasil, em cidades com potencial econômico”, anuncia o Diretor da Randon Consórcios, Cesar Pissetti. Segundo ele, para ter uma franquia Racon, o investimento do franqueado é de aproximadamente R$ 300 mil, e o retorno previsto anunciado do investimento é de 36 meses.
´Hoje, cada vez mais pessoas estão assumindo um compromisso com o seu futuro, através de um investimento considerado dos mais seguros do mercado e que, há três anos, cresce na ordem de 40 a 50%, mensalmente. Daí o grande interesse das empresas pelo setor´, explica a superintendente de Marketing do Grupo Brasilcred, Patrícia Colares.
Para ela, o que vem puxando o crescimento do setor são as facilidades de se adquirir um consórcio. Conforme disse, a comprovação de renda não é exigida no momento da aquisição, bem como não são necessárias consultas a órgãos de proteção de crédito, como SPC ou Serasa . ´Para a formalização da adesão, o cliente precisa apresentar apenas carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço´, orienta Colares.
Disputa acirrada
Para facilitar ainda mais, as empresas de consórcio e instituições financeiras estão oferecendo planos diferenciados, que dispõem de parcelas mais baratas até a data da contemplação e que podem ser adequadas ao orçamento de quem paga aluguel. ´O Consórcio Embracon possui o Plano Mais Por Menos, cujas parcelas chegam a ser 25% mais acessíveis´, anuncia Pimentel.
A Caixa Consórcio oferece a possibilidade de lance embutido de até 50% do valor da carta de crédito, o que permite o cotista apresentar como lance parte do valor do próprio plano. Segundo o gerente da Caixa em Fortaleza, Pedro Custódio, na instituição as cotas variam de R$ 25 mil a R$ 200 mil. Já o Bradesco expandiu para 144 o número de cotas, o equivalente a 12 anos, com taxas mensais de 1,5%, ao ano. (CE) .
