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Empresário vê oportunidade de crescimento e expande rede de franquias

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Com cerca de 242 mil habitantes segundo dados do IBGE, Sumaré foi a cidade escolhida para que o empresário Ronaldo A. Cordão iniciasse seus negócios. No início, em 2004, a rede Center Panos era uma loja com foco em vendas de sacarias e alguns produtos voltados ao artesanato, mas com o tempo, Ronaldo sentiu a necessidade de ampliar e proporcionar ao cliente uma variedade de produtos. “Achava que era interessante a pessoa ir a uma loja e encontrar várias coisas, então, nós estudamos o espaço, vimos à possibilidade de aumentar o leque de produtos ligados ao artesanato, oferecendo tudo do mercado em um só lugar”, conta. “Eu trabalha em um banco, saí e montei uma loja para vender produtos de sacaria, depois veio a demanda de outros itens. Negócio é assim, quando você tem oportunidade, você tem que aproveitar, se moldar e aprender o que é necessário para poder seguir”, complementa o empresário.

A iniciativa não só deu certo, como se expandiu. Em 2012, acompanhando o grande crescimento no mercado de Artesanato e, visando atender vários pedidos de pessoas de outros Estados do Brasil, a marca iniciou um novo passo e abriu suas primeiras lojas em um formato padronizado de Franquias, contando hoje com 16 unidades.

A escolha da região

A análise de comportamento do consumidor, pesquisa de mercado, além da questão pessoal do empresário foram fatores preponderantes para escolha da cidade. “O mercado de Sumaré é bem amplo, eu não tinha concorrentes e além do mais, eu sou da cidade e a conheço muito bem, então a questão pessoal e de relacionamento com a população contou muito”, expõe o Presidente do grupo, que três anos depois da inauguração na área central de Sumaré, inaugurou uma loja em Hortolândia, logo depois, em 2009, na cidade de Campinas (que hoje conta com três unidades). “Quando abrimos a primeira loja em Campinas, na Costa Aguiar, todas as lojas do seguimento ofereciam atendimento no balcão, nós tiramos isso e deixamos o cliente livre para comprar”, relembra.

Formado em economia, Ronaldo explica que fica atento às oportunidades que o mercado oferece e que tanto Campinas, quanto Hortolândia foram as cidades estrategicamente escolhidas pela localização e análise de mercado - “Sou economista por formação e sempre estive antenado nas oportunidades do mercado. A Center Panos foi um facilitador para o cliente, com a gente foi o mesmo que aconteceu com os supermercados, antes ao visitar um mercado era possível encontrar apenas a necessidade alimentícia, depois começou a comercializar CD´s, roupas, brinquedos, ou seja, aproveitou o fluxo de clientes”.

O mercado x a crise econômica

Enquanto o mercado está em recessão cresce o número de pessoas que investem no setor de artesanato, afinal fazer um dinheiro extra é o que muitos procuram nos dias de hoje para não entrar no vermelho. “O ser humano precisa de ocupação e nós somos um braço para isso. Trabalhamos com os dois lados da moeda, buscamos oferecer cursos, alguns gratuitos, para que ele possa se profissionalizar e vender a sua produção”, afirma Cordão.

Sobre a crise financeira no país, o presidente da franquia explica que o segmento não está passando por dificuldades e consegue se moldar de acordo com a situação. “No nosso segmento, a crise é uma oportunidade, claro que não tivemos o crescimento esperado, mas estamos crescendo e aprendendo com isso”.

Ainda segundo o empresário, a crise vem para regularizar imperfeições. “O pior tipo de empresa que existe é aquela que acredita que não há problemas no capitalismo. No nosso segmento a crise é uma oportunidade. Melhoramos o discurso e ensinamos as pessoas a fazerem algo para ganhar dinheiro”.

Segundo pesquisas do Sebrae, a atividade representa 3% do Produto Interno Bruto Nacional, sendo um dos setores mais crescentes e favoráveis para investimento no País, envolvendo uma média de 8,5 milhões de pessoas e movimentando cerca de R$ 50 bilhões por ano.

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