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3 tendências para o setor de shopping centers em 2023

Passado o período pandêmico é hora de olhar para operação e fazer mudanças estratégicas

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O ano de 2022 foi positivo para o setor de shopping centers, os quais atingiram patamares de vendas equivalentes aos de 2019, antes da pandemia. De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o setor registrou um crescimento de 38,2% no segundo trimestre de 2022.


Para 2023, a expectativa não é diferente e algumas tendências terão espaço neste ano. O cenário traz a necessidade de mudanças, principalmente para atrair os consumidores que passaram a preferir o e-commerce, por conta da pandemia. O crescimento desse setor foi recorde em 2021, faturando R$161 bilhões, de acordo com dados da NeoTrust, especializada em levantamento de dados sobre o mercado varejista brasileiro.


O fluxo de passeio diminuiu e as pessoas têm ido ao shopping com objetivos claros, como consumo e a participação em ações propostas pelos shoppings e menos para visita. O importante é repensar as experiências que oferecemos aos clientes.


Um exemplo disso é o entendimento de que já há alguns anos os shoppings deixaram de ser apenas centros comerciais de consumo e passaram a ser espaços onde as pessoas buscam viver experiências.
Dentro disso, os empreendimentos passaram a realizar investimentos constantes em criação de espaços de convivência e trabalho, lançamento de espaços Pet Friendly, eventos culturais, entre outras atividades que unem as pessoas. Nesse cenário, existem três outras tendências que serão destaques em 2023.


Adaptação de mix: Aumento de opções serviços

Os shopping centers estão se tornando cada vez mais espaços de troca de experiências, os serviços também ganham tração com isso, especialmente supermercados, academias e até mesmo faculdades, como é o caso da unidade da Faculdade São Leopoldo Mandic que será aberta no Shopping Mestre Álvaro (ES).
Para implantar um campus de faculdade, um supermercado ou academia, fatores como segurança e fácil acesso são fundamentais, por isso, os shoppings tornam-se pontos estratégicos para operações como instituições de ensino, por exemplo.


O caminho é cada vez mais digital

Em busca de informação de forma ágil e prática, o uso de plataformas digitais para venda e compra em shopping centers pode crescer. Devido a pandemia, os empreendimentos precisaram se adaptar para atender o público. No entanto, em 2023, isso pode ser estendido para outras áreas como a comercialização de espaços dentro de shoppings.
A Shoppings Sá Cavalcante lançou em 2022 uma página de comercialização para aluguel de lojas, quiosques ou propriedades de mídia nos seus empreendimentos, sendo um projeto que faz parte das iniciativas

digitais, focando no potencial de desenvolver negócios de forma mais prática e abrangente.


Gestão Data Driven

O gerenciamento de projetos tendo o uso de dados como a principal base para tomada de decisão é conhecido como gestão data driven. Aliado à metodologia ágil — um conjunto de ferramentas que implementa uma forma rápida, prática e interativa de gerir projetos – pode trazer novas possibilidades para as administradoras de shopping centers.


Utilizar essas ferramentas para fortalecer o projeto de uma administração mais prática e guiada por dados para uma tomada de decisão assertiva e com alto potencial de resultados positivos é uma tendência para o setor. Nesse cenário, a metodologia ágil também é uma forma de planejar e aplicar a gestão data driven.
Dentro e fora do setor de shoppings, é necessário estar atento aos movimentos do mercado e aos comportamentos de consumo das pessoas, para ter a capacidade de entregar o que o público precisa e deseja de forma rápida.


* Leonardo Cavalcante, presidente da Shoppings Sá Cavalcante

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