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70% dos brasileiros não possuem plano de saúde particular, mostram SPC Brasil e CNDL

Marcelo Leite, da rede de franquias Barela, há um enorme potencial de crescimento do setor, visto que 48% dos que pagam plano de saúde individuais alegam abrir mão de algo em seus orçamentos para pagarem o serviço de saúde

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Estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com 1.500 consumidores das capitais do país revela que 70% dos brasileiros não possuem plano de saúde particular – seja ele individual ou empresarial, percentual ainda maior entre as pessoas das classes C, D e E (77%). O estudo busca investigar o impacto dos gastos com saúde no orçamento do consumidor brasileiro, além de avaliar o nível de satisfação com o serviço prestado pelas operadoras.

De acordo com o estudo, quando essas pessoas precisam de atendimento, 45% alegam utilizar o Sistema Único de Saúde (SUS) e o restante (25%) arca com dinheiro do próprio bolso para pagar pelos serviços necessários.

Por outro lado, quase a metade dos que possuem plano de saúde particular (47%) afirmam que são contratados com coparticipação – quando parte dos procedimentos e exames são pagos pelo associado. E quando o plano de saúde contratado não cobre toda ou parte das despesas necessárias com exames e procedimentos, 42% pagam particular e 14% recorrem ao SUS. Outros 48% dos que pagam o plano individualmente alegam abrir mão de algo em seus orçamentos para pagarem o serviço de saúde.

“Os dados mostram que o plano de saúde é considerado uma prioridade para grande parte de seus usuários. É um serviço de primeira necessidade, relacionado aos cuidados de um bem maior, que é a vida. É tanto que a taxa de inadimplência declarada é baixíssima. A pesquisa mostra que 97% dos entrevistados estão com os pagamentos de suas mensalidades em dia”, afirma orienta Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

 

Retomada

Para Marcelo Leite, diretor da rede de franquias Barela, o estudo resume bem aquilo que a rede vem observando no setor. “O mercado de planos de saúde é uma prioridade para os brasileiros e há um enorme potencial de crescimento quando notamos que 70% das pessoas não possuem nenhum tipo de seguro saúde, percentual ainda maior entre as classes C, D e E (77%) – o desafio, neste caso, é chegar até essas pessoas e oferecer opções que se encaixem não só na necessidade, mas também no orçamento delas”, destaca Leite.

A marca está confiante com a retomada da economia e, sobretudo, com os números mais recentes. Um levantamento da ANS com o resultado consolidado de 2017, por exemplo, registrou crescimento no setor depois de quase três anos de queda. “A expectativa, em linhas gerais, é de que haja um retorno significativo daqueles que perderam o seu plano de saúde, grande parte por razões financeiras – segundo o estudo do SPC, 25% cancelaram o plano por não terem mais condições de pagar as mensalidades, enquanto outros 32% deixaram de ser clientes após se desligarem da empresa que pagava o benefício”, aponta o empresário.

 

Satisfação

O levantamento também buscou avaliar o nível de satisfação do serviço prestado pelas operadoras de saúde com os que contratam o plano particular: 69% dizem que estão de alguma maneira bem ou muito bem atendidos em suas necessidades, sendo 8 a nota média para a satisfação com a qualidade dos serviços dos planos de saúde.

Entre aqueles que não possuem plano de saúde atualmente, 60% nunca tiveram este tipo de serviço e entre os 39% que já tiveram no passado, 32% relatam desligamento da empresa que pagava o benefício e 25% cancelaram por não terem mais condições de pagar as mensalidades.

Para mais da metade dos entrevistados (56%), a saúde pública no Brasil piorou nos últimos 12 meses. Para eles, o maior receio para o futuro da saúde no Brasil é não receberem tratamento adequado caso adoeçam (66%), seguido da piora da qualidade do atendimento médico (59%).

“Hoje há diversas opções de planos de saúde que podem se encaixar na necessidade de cada um, e uma delas é a modalidade com coparticipação. Este sistema oferece uma boa rede de atendimento e médicos conveniados por um custo muito mais acessível, porém, o beneficiário precisa avaliar a frequência que irá utilizar o plano, uma vez que é cobrado um percentual ou um valor fixo sobre consultas e procedimentos médicos em geral. A pesquisa do SPC Brasil mostra que há uma grande aceitação da coparticipação por parte dos usuários, visto que quase a metade deles (47%) conta com este tipo de contrato. No geral, é importante identificar o melhor contrato para cada pessoa e a Barela possui todas as ferramentas para ajudar na escolha da melhor opção para o perfil de cada um”, finaliza Leite.

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