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Peça Rara lança loja para cidades de até 1 milhão de habitantes

Em 5 anos, a marca quer estar em todas as capitais com 300 unidades

Peça Rara lança loja para cidades de até 1 milhão de habitantes
Redação Publicado em 16 de Julho de 2025 às, 08h00. Atualizado em 16 de Julho de 2025 às, 11h01.

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A Peça Rara Brechó está lançando um novo formato de franquia. Com investimento inicial a partir de R$ 385 mil, o modelo Midi tem metragem entre 200 m² e 250 m² e foi ajustado para atender municípios com 300 mil habitantes até 1 milhão.

O Midi, como o próprio nome indicada, é uma loja intermediária entre as duas outras versões do negócios, que incluem a Clássica, com lojas a partir de 300 m², e a Pocket, com unidades até 100 m². Além da diferença de tamanho, o estoque vendido também é diferente. Enquanto as grandes lojas comercializam todo o portfólio da rede, composto por peças de vestuário e acessórios masculino, feminino e infantil, além de casa e decoração, as unidades compactas limitam-se à venda de peças femininas. 

As franquias intermediárias poderão vender os setores masculino e feminino. A expectativa da marca  é comercializar 40 unidades Midi nos próximos anos. 

Moda circular

Fundada em Brasília, a Peça Rara se consolidou com a proposta de promover um estilo de vida sustentável e socialmente responsável por meio do conceito second hand, ou seja, "uso de segunda mão" em tradução livre, que estimula a economia circular e o consumo consciente. Além de roupas femininas, masculinas e infantis, a marca também comercializa itens de decoração e móveis.

No primeiro semestre de 2025, a rede registrou crescimento de 38% no faturamento em comparação ao mesmo período do ano anterior. A meta é alcançar 300 unidades em cinco anos, com presença em todas as regiões do País.

De acordo com Matheus Andrade, CEO da Peça Rara, a marca já atua em quase todas as capitais brasileiras, com exceção de Rondônia, Acre, Amapá e Roraima. No entanto, a expansão da rede, a partir do segundo semestre deste ano, deverá focar em cidades como Rio de Janeiro, Niterói, Campos dos Goytacazes, Cabo Frio, Salvador, Juiz de Fora, Joinville, Itajaí, Chapecó e Caxias do Sul. Para estimular a abertura de unidades por franqueadores da marca, a empresa oferece um pacote de benefícios para multifranqueados.

Modelo de operação

Nas lojas Peça Rara, os consumidores deixam roupas e itens domésticos em consignação. Após a venda, podem optar por receber o valor arrecadado ou utilizar créditos na própria loja. Todo o processo pode ser acompanhado por meio do aplicativo da marca.

Para reforçar o compromisso com o descarte correto e o consumo consciente, a empresa criou, em 2019, o Instituto Eu Sou Peça Rara. As peças passam por curadoria e, caso não atendam aos critérios de qualidade, podem ser retiradas pelo fornecedor ou doadas aos bazares do instituto. Os itens doados são vendidos por valores simbólicos entre R$ 5 e R$ 50, com a renda revertida para causas sociais.

Impacto ambiental e social

Em 2024, a rede comercializou mais de 3,7 milhões de itens de segunda mão em suas 130 unidades. Foram realizados 2.024 bazares beneficentes, que ressignificaram 317.903 peças. Foram arrecadados R$ 2,8 milhões com itens vendidos a uma média de R$ 8,75 cada. Os recursos foram destinados ao Instituto Eu Sou Peça Rara e a outras instituições assistenciais.

A revenda de peças evitou a emissão de 237,6 mil toneladas de CO₂, economizou 678.850 MWh de energia elétrica e poupou 38 bilhões de litros de água. O projeto Sacolas Retornáveis, que incentiva o uso de embalagens reutilizáveis, contribuiu para a economia de 81,4 milhões de litros de água e evitou o lançamento de 37 toneladas de CO₂ na atmosfera. A cada mil peças revendidas, a marca estima o equivalente à restauração de um hectare de manguezal.

Mercado em ascensão

O mercado global de roupas de segunda mão permanece em expansão. De acordo com o TreadUp Resale Report 2025, o setor deve atingir US$ 367 bilhões até 2029, crescendo 2,7% mais rápido que o setor de vestuário tradicional. Em 2024, o segmento cresceu 15%, representando 9% dos gastos globais com vestuário. A expectativa é de crescimento médio de 10% ao ano nos próximos cinco anos.

Raio-x da marca

Clássica – lojas a partir de 300 m² 

  • Ideal para cidades acima de 1 milhão de habitantes
  • Multicategoria (feminina, masculina, infantil e decoração)
  • Investimento: a partir de R$ 530 mil (inclui taxa de franquia de R$ 80 mil)
  • Implantação: R$ 450 mil (mobiliário, obra civil, projeto arquitetônico, comunicação visual)
  • Expectativa de faturamento: a partir de R$ 200 mil
  • Lucro líquido esperado: entre 10% e 20%
  • Payback : a partir de 30 meses
  • Royalties: 6% sobre o faturamento bruto
  • Taxa de Publicidade: 2% sobre o faturamento bruto

Midi – lojas entre 200 m² e 250 m²

  • Ideal para cidades entre 300 mil e 1 milhão de habitantes
  • Multicategoria (feminina e masculina)
  • Investimento: a partir de R$ 450 mil (inclui taxa de franquia de R$ 65 mil)
  • Implantação: R$ 385 mil (mobiliário, obra civil, projeto arquitetônico, comunicação visual)
  • Expectativa de faturamento a partir de R$ 150 mil
  • Lucro líquido esperado: entre 10% e 20%
  • Payback: a partir de 36 meses
  • Royalties: 6% sobre o faturamento bruto
  • Taxa de publicidade: 2% sobre o faturamento bruto

Pocket – lojas de 100m²

  • Ideal para cidades abaixo de 300 mil habitantes
  • Somente feminino
  • Investimento: a partir de R$ 299 mil (inclui taxa de franquia de R$ 50 mil)
  • Implantação: R$ 249 mil (mobiliário, obra civil, projeto arquitetônico, comunicação visual)
  • Expectativa de faturamento: a partir de R$ 90 mil
  • Lucro líquido esperado: entre 10% e 20%
  • Payback: a partir de 36 meses
  • Royalties: 6% sobre o faturamento bruto
  • Taxa de Publicidade: 2% sobre o faturamento bruto
     
    As condições de implantação das unidades variam a depender do ponto escolhido.

Imagem: Divulgação

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