Em linha com seu compromisso de zerar as emissões de carbono nos escopos 1 e 2 até 2030, a Natura firmou uma parceria com a Ultragaz para intensificar a substituição de combustíveis fósseis por gás biometano em sua unidade de Cajamar (SP). A iniciativa marca mais um passo rumo à sustentabilidade e à descarbonização de suas operações.
O acordo prevê a construção de uma central de armazenamento e distribuição que abastecerá caldeiras e caminhões da Natura, com início das operações previsto para maio de 2025. A adoção do biometano em processos industriais e logísticos permitirá uma redução de 20% nas emissões de carbono do complexo, promovendo uma matriz energética mais limpa e diversificada.
Produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, como lixo urbano e resíduos agrícolas, o biometano é uma solução sustentável que incentiva a economia circular. Ele transforma resíduos em energia renovável, reduzindo emissões de gases de efeito estufa e mitigando os impactos das mudanças climáticas.
Além do impacto ambiental, a vice-presidente de Operações e Logística da Natura, Josie Peressinoto Romero, destaca os benefícios econômicos: "A medida reduz custos na produção de vapor e no abastecimento da frota, além de melhorar a qualidade e a segurança das operações. Parcerias estratégicas como essa com a Ultragaz são essenciais para o nosso objetivo de tornar a Natura um negócio regenerativo até 2050."
Erik Trench, diretor de gases renováveis da Ultragaz, reforça a importância da colaboração: "Estamos orgulhosos dessa parceria, que consolida o biometano como solução estratégica para a diversificação energética no Brasil. Nossa integração fábrica-frota é pioneira e reforça nosso papel na transição energética."
Avanços na transição climática
Desde 2007, a Natura já adquiriu mais de 4 milhões de créditos de carbono, reduzindo significativamente suas emissões por quilo de produto. No entanto, a empresa entende que neutralizar emissões não é suficiente: é necessário zerá-las. Para isso, desenvolveu um robusto plano de descarbonização alinhado ao Acordo de Paris e validado pela Science Based Targets Initiative (SBTi).
Até 2030, a Natura planeja eliminar as emissões nos escopos 1 e 2 e reduzir 42% das emissões de escopo 3, envolvendo toda a cadeia de valor. Iniciativas como a Aliança Regenerativa – coalizão com mais de cem fornecedores – visam acelerar a adoção de práticas regenerativas e fomentar soluções colaborativas.
Em 2024, a Natura também lançou a primeira frota de carretas movidas a biometano, substituindo veículos a diesel para transporte de matérias-primas e produtos acabados em São Paulo, reforçando seu compromisso com a inovação sustentável.
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