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Livrarias: grandes players resistem à crise e lideram o mercado

Lojas virtuais representam apenas 2,43% das vendas de livros no país, enquanto as lojas físicas faturam ainda a maior fatia do ramo

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Livrarias: grandes players resistem à crise e lideram o mercado. Lojas virtuais representam apenas 2,43% das vendas de livros no país, enquanto as lojas físicas faturam ainda a maior fatia do ramo


Em 2016, foram produzidos 427,2 milhões de exemplares de livros, vendidos 385,1 milhões e, assim, as editoras faturaram R$ 5,27 bilhões. Com isso, em comparação ao ano anterior, o faturamento total das editoras apresentou um leve crescimento de 0,74%. O aumento não é nada expressivo, porém, vale lembrar que o mercado livreiro tem sofrido com a crise e a diversificação dos canais de venda do setor. Os dados são da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgada em maio último.

Dos 119,4 milhões de exemplares vendidos em 2016, 52,73% foram comercializados no mercado – o restante corresponde às aquisições do governo. No período, as livrarias se mantiveram como o principal canal de venda das editoras e, com isso, os distribuidores representaram 17,22% das vendas. Em segundo lugar está o canal de vendas porta a porta, com participação de 8,18%.

Em contrapartida, as livrarias exclusivamente virtuais apresentaram um crescimento em sua participação nas vendas em 2016, subindo de 1,97% para 2,43%, o que significa 5,5 milhões de exemplares vendidos. A comercialização em igrejas e templos (4,88%), supermercados (3,44%) e escolas (2,5%) também tem relevância. A venda direta nos sites das editoras segue modesta, com participação de apenas 0,73% do total.

Segundo a Associação Nacional de Livrarias (ANL) são cerca de 3.095 livrarias no país, sendo uma para cada 64.954 habitantes. Entre as livrarias, como em todos os segmentos, estão as redes de franquias possuem forte atuação. Algumas redes, para aumentar o faturamento, optam por oferecer também produtos de papelaria, música, filmes e eletrônicos. Entre os maiores players desse mercado estão a Nobel e a SBS Internacional. Conheça a seguir um pouco sobre cada uma delas.

 

Nobel

Fundada em 1943, a Nobel é uma das mais tradicionais marcas do segmento cultural. Até o início dos anos 90 a rede possuía apenas 7 lojas na capital paulista. O rápido crescimento da rede começou a partir de 1992, quando a empresa, agora administrada pelo genro e netos do fundador da Nobel, adotou o sistema de franquia para expandir seus negócios.

Após 22 anos de franquia e 70 anos da inauguração de sua primeira unidade, a rede de livrarias conta com cerca de 200 unidades, distribuídas por 105 cidades, 21 estados e, além do Brasil, na Espanha e Colômbia, o que lhe confere o título de maior rede de livrarias do país.

Além de vender livros, artigos de papelaria e presentes, suas lojas foram projetadas para serem locais onde proporciona ao cliente o prazer na leitura associado ao bom atendimento, cultura está disseminada nas lojas da rede.

Os interessados por uma unidade franqueada da rede Nobel devem investir cerca de R$269 mil para uma loja de 80 m² e R$369 mil para um espaço de 200 m².

 

SBS Internacional

SBS foi fundada em 1985 e sua atuação se destaca no mercado de livros de idiomas, científicos, técnicos e profissionais e a inovação com o comércio de e-books e eletrônicos. Já em 1996, a SBS iniciou a conquista de outros mercados, expandindo-se para a América do Sul. Sua primeira operação internacional foi na Argentina e, a seguir, no Peru.

A marca se tornou uma rede de franquias em meados de 2012 e atualmente já possui mais de 50 unidades em operação. Uma nova unidade franqueada sai por volta de R$175 mil, já com taxa de franquia, custos de instalação e capital de giro para estoque inclusos.

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