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Adiada em 2025, 60 Minutos prevê internacionalização em 2026

A marca optou por reforçar a rede e consolidar processos operacionais no Brasil

Adiada em 2025, 60 Minutos prevê internacionalização em 2026
Redação Publicado em 19 de Dezembro de 2025 às, 08h00. Atualizado em 19 de Dezembro de 2025 às, 08h00.

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O mercado de franquias no Brasil segue em ritmo vigoroso: em 2024, o setor registrou crescimento nominal de 13,5%, movimentando cerca de R$ 273 bilhões em faturamento. Só no segundo trimestre de 2025, o crescimento continuou forte, com alta de 14,2% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. Esse ambiente de expansão e dinamismo cria espaço para redes de serviços que combinam escala e recorrência de consumo, perfil no qual a Lavanderia 60 Minutos se encaixa.

Após alcançar R$ 140 milhões em faturamento, a Lavanderia 60 Minutos, rede de lavanderias self-service operada pelo Grupo Hi, registra um avanço que reflete mudanças estruturais no setor de serviços. Com 700 unidades em operação e outras 300 em implantação, a rede deve encerrar 2025 com 1.000 pontos, acompanhando a expansão de modelos de conveniência em regiões metropolitanas.

O desempenho está ligado ao crescimento de lares menores, ao ritmo mais acelerado das cidades e à preferência por soluções que externalizam tarefas domésticas. “O resultado mostra um mercado que amadureceu e exige modelos mais funcionais para a rotina das famílias”, afirma Isaelson Oliveira, fundador e CEO do Grupo Hi.

A operação foi estruturada para processos simples e padronizados, característica que facilita a expansão da rede. Cada loja exige uma pessoa por dia, com cerca de 30 minutos de operação, o que permite ao franqueado um modelo de gestão mais direto e de menor dependência de equipe.

Essa conformação operacional explica parte da velocidade de implantação e antecede o próximo passo da empresa, que prevê início da internacionalização a partir de 2026. A decisão de adiar a entrada em outros mercados prioriza o reforço da malha nacional e a consolidação dos padrões operacionais. “Expandir para fora do país exige uma base técnica e gerencial muito sólida. Nosso esforço atual está voltado a isso”, diz Oliveira.

A agenda da rede também inclui práticas ambientais que vêm ganhando espaço entre serviços essenciais. Cada ciclo de lavagem consome 48 litros de água, volume significativamente menor que o de máquinas domésticas comuns, que costumam utilizar entre 120 l e 150 litros por ciclo. A diferença reforça a adoção crescente de serviços que reduzem custos e desperdício em cidades mais densas.

Para a companhia, esse alinhamento entre operação e eficiência ambiental será determinante para sustentar a expansão em mercados maiores. “A agenda sustentável já faz parte das expectativas do consumidor urbano. Incorporá-la ao modelo é uma necessidade prática”, afirma o CEO.

A governança do grupo evolui paralelamente ao crescimento da rede. A entrada de executivos experientes em expansão e estruturação operacional prepara o negócio para um cenário de maior competição entre franquias de serviços e para demandas crescentes de padronização.

Na visão da empresa, a busca por serviços essenciais ganham escala à medida que as cidades concentram a população e as moradias têm espaço doméstico reduzido. Oliveira avalia que o setor deve seguir em expansão, porém com novas exigências. “A escala só se sustenta quando acompanhada de consistência operacional. O mercado é rápido, mas também criterioso”, conclui.

Imagem: Divulgação

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