Celebrado em 20 de julho, o Dia do Amigo reconhece as relações que ultrapassam o campo pessoal e se tornam parcerias empreendedoras. Amizades que evoluíram para sociedades mostram que conexões genuínas, quando combinadas com visão estratégica, podem dar origem a empresas sólidas e inovadoras.
De acordo com uma pesquisa do Indeed Brasil, 54% dos profissionais brasileiros têm um melhor amigo no trabalho, e 52% afirmam que essas relações contribuem para a satisfação profissional.
Em um ambiente cada vez mais competitivo, histórias de amigos que empreendem juntos reforçam que laços pessoais podem ser um diferencial importante no mundo dos negócios. Conheça quatro cases de amizades que se transformaram em parcerias empresariais bem sucedidas.
Minha Quitandinha
Guilherme Mauri e Douglas Pena se tornaram amigos no ambiente corporativo e, em 2020, decidiram somar suas experiências em consultoria empresarial para lançar a Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, com o propósito de levar comodidade e segurança a consumidores de complexos residenciais e comerciais.
“O nosso diferencial é que temos formações distintas e tivemos carreiras diferenciadas, o que nos ajuda a ter uma visão 360º. Entender como o perfil de cada um pode se complementar é o ponto chave para o crescimento”, comenta Douglas Pena, CRO e sócio-fundador da rede.
Atualmente o Minha Quitandinha possui 370 lojas, em 24 estados brasileiros, que funcionam 24 horas, sete dias da semana e sem a necessidade de intermediários. Para 2025, o plano é alcançar a marca de 600 lojas, com um faturamento estimado em R$ 72 milhões.
Já a amizade entre Diego Moralles e Vasco Pinheiro ultrapassou fronteiras e começou através de um direct sem pretensão enviado no Instagram. Com trajetórias diferentes, mas com o mesmo espírito empreendedor, os dois brasileiros decidiram recomeçar nos Estados Unidos e, em 2023, transformaram a afinidade em sociedade.
Maria Brasileira
Com Felipe Buranello e Eduardo Pirré, a amizade sólida começou ainda em 2011, quando trabalhavam juntos em uma franquia da construção civil. A sintonia no ambiente corporativo logo evoluiu para uma parceria de negócios. Em 2013, ao perceberem a desorganização do setor de limpeza após a aprovação da PEC das Domésticas, decidiram empreender juntos.
Com experiência em franchising e o desejo de profissionalizar um mercado até então informal, criaram a Maria Brasileira, rede de limpeza residencial e empresarial, presente no Brasil e na América Latina.
A amizade entre os sócios continua sendo a base de uma gestão colaborativa e equilibrada. Felipe cuida da parte institucional, expansão e do relacionamento com os franqueados, enquanto Eduardo lidera as frentes de tecnologia, marketing, e-commerce e operação.
Com 515 unidades e mais de 90 mil atendimentos por mês, a Maria Brasileira projeta faturar R$ 205 milhões em 2025.
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