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Pesquisa: mulheres empreendem por necessidade de renda complementar

Segundo pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), taxa de empreendedorismo inicial é maior entre mulheres

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Pesquisa: mulheres empreendem por necessidade de renda complementar. Segundo pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), taxa de empreendedorismo inicial é maior entre mulheres


ntre os brasileiros, as mulheres são as que mais estão interessadas em começar um negócio. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pela parceria entre Sebrae e IBQP, a taxa de empreendedorismo feminino entre os novos empreendedores - aqueles que possuem um negócio com até 3,5 anos - é de 15,4%, já a masculina é de 12,6%.

A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999. Em 2016, participaram 65 países, cobrindo 70% da população global e 83% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, a pesquisa é feita desde 2000 e, no ano passado, foram entrevistados 2 mil adultos entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país, e 93 especialistas em empreendedorismo. 

Além de terem uma taxa mais alta de empreendedorismo, as mulheres abrem uma empresa mais por necessidade do que os homens. Entre os novos empresários, 48% delas o fazem porque precisam, já entre os homens esse número cai para 37%. “Esse movimento de entrada de mulheres na atividade empreendedora pode ser explicado pela necessidade delas complementarem a renda familiar”, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif  Domingos. Esses percentuais são relativos ao universo dos novos empreendedores, que representam 14% do total de pequenos negócios do país. Todos os empreendedores do Brasil somam 36% da população adulta (entre 18 e 64 anos).

Importante destacar que o empreendedorismo por necessidade, que está relacionado a falta de opção de trabalho e renda, cedeu espaço para o empreendedorismo por oportunidade. Isto é muito bom. Em outras palavras, boa parte dos novos empreendedores brasileiros estão abrindo seus negócios por vislumbrarem uma oportunidade, e não somente pela falta de opção de renda. Outro ponto que cabe destaque é a presença feminina nos empreendimentos em estágio inicial (até 42 meses de existência).

A pesquisa do Sebrae ainda traça um perfil dessas mulheres. De acordo com o estudo, 40% delas têm até 34 anos, já entre os homens, esse número cai para 36%. E apesar delas serem mais escolarizadas, ainda ganham menos: 73% recebem até três salários mínimo, contra 59% do universo masculino.

O levantamento também revela que quase metade das empreendedoras iniciais atua em apenas quatro atividades, enquanto que a mesma proporção de homens está concentrada em nove. As mulheres abrem empresas que atuam com serviços domésticos, cabeleireiros e tratamento de beleza, comércio varejista de roupas e acessórios e serviços de bufê e de comida preparada. 

Acesse a pesquisa na íntegra clicando aqui.

 

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