Início / Notícias / Especial / Gestão financeira para franquias

Gestão financeira para franquias

Gestão financeira para franquias
Sua Franquia Publicado em 05 de Outubro de 2016 às, 14h00. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

Compartilhe:   

Gestão financeira para franquias: Gerir corretamente a área financeira garante tempo e lucro às franquias

Quando o assunto é gestão, inclusive financeira, as empresas franqueadas saem na frente das que não fazem parte do segmento de franquias. Isso acontece porque a operação toda já possui um formato pré-determinado. No entanto, elas precisam cumprir uma série de exigências da matriz, o que coloca uma carga de responsabilidade maior ao setor financeiro. Para fugir das principais armadilhas do assunto, trazemos informações preciosas de dois especialistas no tema: Eduardo Salgado e Camila Gonzaga. Ele é cofundador da Confere Cartões, especializada em conciliações diversas (vendas, pagamentos, bancárias, transações de cartões de débito e crédito e de benefício). Também trabalha com conciliações de boletos, cheques e dinheiro. Tudo por meio de um software. Camila é coordenadora financeira da Otimiza, voltada à gestão financeira de pequenos negócios, com forte atuação no varejo.

Por conta própria: Mesmo com suporte da franqueadora, o empreendedor tem uma série de gastos a controlar, começando pelos fixos planejados e não planejados (contratação mão de obra especializada, seguros, locação de maquinário, entre outros), pagamento do valor de investimento inicial e taxas de royalties e de propaganda. Tudo isso é essencial para garantia do padrão de qualidade da marca. E é uma tarefa que você terá de fazer.

O que pode levar ao abismo financeiro: Falta de organização e de controle dos números do negócio e o distanciamento dos gestores do universo administrativo que, muitas vezes, ficam focados apenas no operacional do dia a dia. Confundir o caixa da pessoa jurídica com o da pessoa física é uma atitude que leva ao desvio de recursos e, futuramente, implicará na desorganização de caixa. Quando não há uma visão e análise correta dos gastos e o empreendedor não acredita no negócio, os riscos de naufragar também são grandes.

O que levar em conta ao elaborar um planejamento financeiro eficiente: Ter bom conhecimento do negócio, do funcionamento do sistema de impostos brasileiro e de gestão financeira. Além das previsões de entrada e saída de capital com custos fixos e variados, despesas fixas e variadas, taxas, contribuições, entre outras. Outra recomendação é reservar uma parte dos resultados para reinvestir no negócio.

Não faça tudo sozinho: Os empresários que estão nesse estágio podem contratar um profissional fixo ou uma empresa com forte know-how no assunto. No primeiro caso, é primordial que a pessoa responsável pela função seja extremamente qualificada. No segundo, há possibilidade de redução de custos com espaço físico, acesso a uma equipe de especialistas, entre outros benefícios, deixando o empreendedor livre para usar sua energia e criatividade na gestão de todo o processo.

Concilie pagamentos de diferentes fontes (cartões, cheque e dinheiro): É possível contratar uma equipe fixa para analisar cada transação, o que pode levar um tempo enorme, apresentar uma série de falhas e morosidade à apresentação dos resultados quando se precisa tomar uma decisão baseada neles. Outra solução está na automatização do processo, que pode proteger a empresa de fraudes, erros de processamento e humanos, descompromissos com taxas, entre outros. Essa alternativa entrega os números do negócio em tempo real, facilitando o uso desses dados para definir estratégias de crescimento.

PUBLICIDADE

Tem interesse no mercado de franquias?