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A compra da Blockbuster pelas Lojas Americanas

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A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação, sem restrições, da compra da Blockbuster pelas Lojas Americanas. Em janeiro, as Americanas anunciaram a aquisição de 99,99% das ações da BWU, empresa que detinha a franquia da Blockbuster no Brasil e era controlada pelo Unibanco.

As Americanas desembolsaram R$ 186,2 milhões pela BWU. Com a operação, a empresa poderá usar a marca Blockbuster por 20 anos. Além disso, incorporará os 127 pontos da Blockbuster -o que aumentará em 54% seu número de lojas- e cerca de 330 mil clientes da locadora. A intenção das Americanas é, além de entrar no mercado de locação de vídeo, instalar nos pontos da Blockbuster lojas da Americana Express, estabelecimentos menores que oferecem produtos como doces, brinquedos e eletrodomésticos. ""O objeto da operação consiste na aquisição de lojas pela compradora, que pretende desvincular o estabelecimento (Blockbuster) da imagem hoje diretamente associada à função primordial exercida por esses pontos, a locação de DVDs"", diz a Seae no parecer. ""Portanto, acredita-se que os efeitos dessas concentrações não sejam representativos.""

A secretaria identificou que a operação gerará concentração no mercado de venda de DVDs e de doces e balas, mas considerou que não será relevante o suficiente para prejudicar a concorrência. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça também enviará parecer sobre a operação ao Cade. (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10)(Lorenna Rodrigues)

Fonte: Gazeta Mercantil - www.gazetamercantil.com.br

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