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Empreendedor fatura R$ 26 milhões com ensino de computação gráfica

O Grupo Gracom foi fundado pelo carioca Diego Monteiro

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Eu ainda me belisco de vez em quando pra saber se é tudo verdade. Tive a sorte de escolher o mercado certo.” A frase é de Diego Monteiro, fundador da Gracom, escola de computação gráfica e efeitos visuais com mais de 16 mil alunos e que fechou 2017 com R$ 26 milhões de faturamento.

Segundo o carioca de 33 anos, a escola foi fundada no período correto – e isso foi essencial para o seu sucesso. A ideia surgiu em meados de 2008, quando computação gráfica, webdesign e arte digital ainda eram áreas pouco exploradas no país.

A primeira vez que Monteiro pensou em investir no setor foi durante um evento chamado Anime Friends, direcionado a animes, mangás e cultura japonesa em geral.

“Eu vi um potencial enorme ali. Era um evento que reunia milhares de jovens apaixonados.” Monteiro vinha de um período delicado. Aos 20 anos, desistira de uma carreira em cargo público para voltar ao mercado formal. Entregava panfletos em busca de novos alunos em uma escola de computação. 

“Decidi reunir o que via diariamente na escola com a ideia que tive quando fui ao Anime Friends”, diz. Monteiro acreditava que havia mais oportunidades neste mercado digital considerado "nerd". “Como era uma tecnologia que estava se solidificando, as escolas focavam em ensinar o básico, eu decidi ir para outro lado.” 

Com pouco dinheiro para abrir o negócio, ele buscou um sócio-investidor e optou por sair do eixo Rio-São Paulo. Ao lado de Darvison Morais Valença, 52, investiu R$ 200 mil e estruturou a primeira unidade da Gracom em Feira de Santana, interior da Bahia. O projeto era ousado: ele foi atrás da Adobe, uma fabricante de softwares para imagens e design, em busca de uma parceria. "À época, a empresa não tinha a mesma força de agora. Programas como Corel Draw e similares ditavam as regras do mercado brasileiro. Falar de Photoshop e Illustrator era quase um sacrilégio”, afirma. E o jovem conseguiu estruturar um centro de ensino autorizado da marca – um AATC (Adobe Authorized Training Center).

Para criar materiais e um cronograma didático, Monteiro convidou profissionais de diferentes áreas. “Fui atrás de engenheiros e arquitetos que já trabalhavam com tecnologia 2D e 3D.” O empreendedor conta que, no início, o processo foi bem complicado. “Formar mão de obra no início não foi fácil. Uma busca árdua e onerosa”, diz.

Além disso, Monteiro enfrentou uma fase de preconceito. “Imagine abrir uma escola de computação gráfica há dez anos no interior da Bahia? Não era fácil. Ninguém entendia o negócio e todos achavam coisa de nerd.” Pode-se dizer que o empreendedor deu sorte. Na última década, o mercado geek está mais em alta do que nunca com investimentos da indústria cinematográfica e de games. E a Gracom acompanhou toda essa evolução. “É impressionante. Temos alunos que começaram com a gente lá atrás e hoje estão em estúdios de cinema.”

A empresa oferece cursos de computação gráfica para cinema, design 3D, desenvolvimento de games, programação e muitos outros. “Nós construímos algo que fugia do usual, do ‘pacote Office’”, brinca o empreendedor. “Ninguém tinha feito isso ainda.” O sucesso foi tanto que a empresa expandiu e se tornou o Grupo Gracom, atuando com mais duas marcas – uma escola interdisciplinar e uma cafeteria. Ao todo, são 16 mil alunos atendidos pelo grupo, com 21 unidades da escola de computação gráfica e duas interdisciplinares – entre franquias e lojas próprias. Em 2017, o grupo faturou R$ 26 milhões e a meta é atingir os R$ 34 milhões este ano. Para isso, também está lançando uma startup de educação a distância. “Eu era nerd, então entendo o perfil do público que atendo. Quando a gente faz o que gosta, o crescimento vem naturalmente.”

Grupo Gracom Franchising

Com 10 anos de mercado, o Grupo Gracom foi criado para abrigar as marcas, detectar novas oportunidades e oferecer projetos já testado e aprovado aos franqueados.

O Grupo tem em seu portfólios as marcas Gracom Scholl, Imugi educação e Tiamate Coffee, com investimento a partir de 100 mil.

A Gracom desde 2014 é associado ABF, faz parte do scale-up Endeavor e sendo o maior centro autorizado Adobe do Brasil.

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