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Portobello vende mais que loja tradicional

Portobello vende mais que loja tradicional
Sua Franquia Publicado em 21 de Junho de 2008 às, 14h56. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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A franquia de revestimentos cerâmicos Portobello Shop está diversificando seus formatos de loja para aumentar a capilaridade da rede no País. Depois de lançar, no ano passado, lojas compactas, a rede criou um novo modelo de negócios, o Empório Portobello, para se aproximar mais do consumidor final. ""A marca é muito direcionada ao público A e B. Queremos ampliar nossa participação dentro desse alvo"", diz o diretor da Portobello Shop, Juarez Leão. Com a diversificação, a rede pretende elevar, até o final de 2008, o número de lojas, de 93 para 200 e as vendas médias de 230 mil m² para 600 mil m² por mês. ""Ano que vem, quem sabe, podemos lançar um novo modelo, ainda em estudos."" Considerado uma evolução de suas lojas, o Empório vai viabilizar a abertura de lojas em cidades que não se enquadram nos outros formatos, mas apresentam alto potencial de consumo, boa representatividade das classes A, B e C e estão em regiões de alto fluxo.

A primeira unidade do Empório, em São Luís (MA), inaugurada há dois meses, teve vendas duas vezes superior à tradicional em metragem quadrada. Quando entrou no varejo há oito anos, a Portobello Shop - franquia da indústria de cerâmica Portobello - montou lojas sem estoques. A mercadoria sai direto da fábrica, em Florianópolis, para o endereço do cliente. ""Esse se mostrou um modelo eficiente"", afirma Leão. Entre as vantagens, a possibilidade de reduzir o capital inicial, de oferecer 100% do portfólio em todas as lojas e permitir que o franqueado se ocupe apenas com a comercialização, e não com a gestão de estoque. ""Alguns mercados precisavam de uma operação um pouco mais agressiva, inclusive visualmente.""

As 93 lojas (66 originais e 27 compactas) atuais possuem ambiente agradável, ar-condicionado, manobrista e algumas chegam a oferecer champanhe aos clientes, um público composto em 60% por arquitetos. ""O problema do varejo premium é que ele quase afugenta algumas pessoas. É uma proposta boa, mas que não se encaixa em alguns mercados"", diz Leão. Projetadas para ter no mínimo 300 m², sendo 200 m² de área de vendas e 100 m² de estoque, o Empório possui fachada mais agressiva, comunicação direta e produtos na área de vendas.

Além dos produtos tradicionais, vendem os de ponta-de-estoque. ""Percebemos que antes a marca Portobello ficava limitada aos locais mais nobres da casa. Agora, com sobras, por preços mais acessíveis, queremos colocar o produto na casa inteira"". O modelo oferece ainda a possibilidade de retirada imediata das mercadorias. Para estruturar o negócio, a empresa precisou não só adequar os processos de trabalho já existentes, como também desenvolver novos métodos. ""Organizamos o serviço de entrega ao consumidor e viabilizamos um modelo para venda de grandes volumes, alinhado ao sistema pague e leve."" A estratégia comercial da empresa prevê abertura do Empório somente em cidades onde não há outros formatos. A expectativa é inaugurar pelo menos cinco unidades até o final do ano, em Rio Branco (AC), Macapá (AP), Cuiabá (MT), Teresina (PI) e Boa Vista (RR), e algumas do interior de São Paulo. (Valéria Serpa Leite - Gazeta Mercantil)

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