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Sucesso nos anos 1980, Samello quer se expandir por meio de franquias

Com tradição de vendas em multimarcas, a rede agora tem como estratégia ganhar o c

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Quem tem mais de 20 anos de idade se lembra do Dockside, da Samello, o sapato que por anos foi sinônimo de estar na moda no Brasil. Mesmo após o auge de seu sucesso, o modelo continua sendo o carro-chefe da marca, que agora aposta no modelo de franquias para se expandir. “Esse canal é muito importante para atender o consumidor final e levar nosso mix completo de produtos”, diz Gilvana Soares, gerente de marketing da SamelloA expansão pelo formato de franchising não é recente, mas a estratégia ganhou força nos últimos anos. A primeira franquia foi aberta em 1999. Em 2011, a rede deve fechar o ano com 25 lojas. A previsão é que 2012 termine com 35 unidades. Os itens são voltados para o publico masculino e, além dos sapatos e mocassins, a rede produz cintos, meias e outros acessórios para o público de alta renda.

Fundada em 1926 por Miguel Sábio de Mello, a empresa enfrentou, na década de 1990, uma crise que abalou todo o setor calçadista. Naquele período, a maior parte da receita veio dos contratos de exportação que a empresa mantinha com grandes compradores internacionais.

A retomada começou ainda na mesma década, com a revisão dos processos e das plantas fabris. A remodelagem permitiu que o preço do produto final caísse cerca de 15%. Paralelamente, a empresa reforçou o trabalho de assessoria às lojas multimarcas, tradicionalmente o principal canal de vendas da Samello.

Atualmente, aos 85 anos, a empresa terceiriza parte de sua produção, mas também fabrica artigos para outras marcas. A exportação ainda tem um peso na estratégia do negócio, mas a principal via para a expansão agora está no franchising.

A Samello está buscando candidatos a franqueados nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. É preciso ter o segundo grau completo, e experiência no varejo é desejável. O candidato deve ter gosto por áreas como moda e vestuário. “Nosso treinamento também deixará o candidato pronto para lidar com questões mercadológicas, operacionais, legais e de recursos humanos”, diz Gilvana. A previsão de retorno do investimento é de 24 a 36 meses.

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