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Rede de franquias especializada em castanhas começa a testar modelo de franquia social

Projeto da Nutty Bavarian pretende fornecer 600 carrinhos para microempreendedores individuais (MEIs)

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A rede de franquias Nutty Bavarian, começou a testar um modelo de franquia social. A proposta é fornecer 600 carrinhos para microempreendedores individuais (MEIs) venderem as castanhas da marca.

A ideia surgiu quando um dos fundadores da franquia, Daniel Miglorancia, cursava o OPM (Owner/President Management), programa da Harvard Business School, dos Estados Unidos, voltado a donos e presidentes de empresas.

"Durante o curso, os alunos apresentam um case de negócio. Eu apresentei o da Nutty Bavarian, nosso plano estratégico para crescer e, como fui para a final, recebi uma mentoria próxima dos professores, que acabaram sugerindo um modelo que culminou no projeto do carrinho", explica Daniel. "Os professores me falaram: 'hoje, as pessoas procuram a sua franquia, que já tem um formato pronto e estruturado, compram o direito de uso do quiosque e aproveitam o conhecimento que você fornece para ganhar dinheiro. E se você oferecesse esse modelo para alguém que não tem dinheiro para comprar a sua franquia, mas tem vontade de trabalhar? É uma forma de gerar impacto social'."

Alguns anos pensando na ideia e Daniel chegou ao atual modelo de carrinho desenhado pela Nutty Bavarian, que se assemelha aos carrinhos de picolé, tão comuns nas praias brasileiras.

O novo empreendimento irá funcionar desta forma: o atual franqueado da Nutty Bavarian que já opera o quiosque compra o carrinho e concede a operação para um MEI, que vai andar com o carrinho e fazer as vendas do produto. "Cada franquia social será uma operação reduzida de um quiosque", explica Daniel. "É uma oportunidade de os atuais franqueados da rede se tornarem 'mini-master franqueados', participando do esforço inicial na franquia social, incluindo o valor investido na unidade e coordenando a operação de pontos que serão seus sub-franqueados. Esses 'mini-master franqueados', além de fazer um investimento social, também vão lucrar com a operação no médio prazo, aumentando seus ganhos com a marca. É o modelo que se chama no mercado de negócio social, que une lucro a uma proposta social", diz Daniel.

O primeiro pedido da franquia social será financiado pela franqueadora para o novo microfranqueado, e ele pagará esse investimento com parte do resultado que obtiver com as vendas.

Por se tratar de um negócio que também tem fins sociais, fornecedores da marca apoiaram a causa e contribuíram com o barateamento do custo do negócio. O fornecedor do sistema isentou os MEIs da taxa de treinamento e ainda deu computadores para eles fazerem o controle das vendas. "As pessoas querem ajudar, fazer algo pela social, e às vezes só falta um caminho. No nosso caso, como trouxemos um caminho, nossos fornecedores, que nos conhecem e acreditam em nós, nos seguiram e apoiaram. Isso é muito bacana", comenta Daniel.

 

Sobre a Nutty Bavarian

Rede de franquias especializada em castanhas com mais de 130 quiosques espalhados pelo país. Fundada no Brasil em 1996, a marca chegou ao país com a empresária Adriana Auriemo, que conheceu o produto nos Estados Unidos enquanto assistia a um jogo de basquete com a sua família. A Nutty Bavarian vende cerca de 40 toneladas de castanhas por mês.

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