O Café Cultura alcança a maioridade plena no mercado de cafeterias brasileiras este ano. Fundada por Luciana Melo, a marca consolidou sua presença no Sul do País e,agora, aposta em São Paulo como eixo central para um crescimento ainda mais ambicioso. A recente abertura da unidade na Avenida Paulista simboliza esse novo capítulo, unindo estratégia e oportunidade à celebração dos 21 anos da fundação da primeira unidade.
Segundo Luciana, a escolha da principal avenida da capital paulista não foi por acaso. “Já temos uma unidade em Moema e outra na Vila Nova Conceição. Mas a Avenida Paulista é uma localização icônica e, quando desenhamos os planos de expansão para o estado e para a capital, sabíamos que deveria haver uma unidade do Café Cultura ali”, explica. A inauguração veio após negociações com franqueados estratégicos, consolidando a marca em um ponto de alta visibilidade e reforçando seu posicionamento na maior metrópole do País.
É a terceira loja do Café Cultura em São Paulo, que passou a funcionar no número 777 da Avenida Paulista, um dos endereços mais emblemáticos da capital. À frente da operação estão os irmãos Carolina e Fernando de Andrade Mendonça, multifranqueados de Londrina, no Paraná, e gestores do grupo AM Foods, que soma 45 operações no setor de foodservice. Jovens e já experientes, dividem funções estratégicas: ela no administrativo, ele na expansão e operação.
O novo espaço surge para se tornar um ponto de encontro para diferentes públicos. “A receptividade tem sido incrível. Estamos em uma localização muito privilegiada. A Avenida Paulista é bastante movimentada e temos recebido uma média de 200 clientes por dia desde a abertura”, relata Carolina . A unidade aposta em um cardápio versátil, com opções que vão do café da manhã ao happy hour, além de atrair clientes que buscam um ambiente para trabalhar ou realizar reuniões.
Para Luciana Melo, a abertura fortalece a identidade da rede. “A unidade da Avenida Paulista chega para fortalecer nossa presença em São Paulo. O paulistano é apressado por natureza e a Paulista precisava de um espaço que unisse a possibilidade de descompressão em qualquer momento do dia, com opções saborosas e saudáveis, a um local adequado para trabalhar ou se reunir”, afirma a CEO.
Expansão em ritmo acelerado
O plano de crescimento do Café Cultura impressiona pelo alcance e pela velocidade. A meta é abrir 20 novas operações até o fim de 2025, sendo metade delas apenas no estado de São Paulo. Entre os próximos endereços confirmados estão o bairro do Itaim Bibi, também na capital paulista, e a cidade de Vitória, no Espírito Santo. A expansão contempla ainda inaugurações em Belo Horizonte, Brasília e Goiânia.
Para Luciana, a chave desse movimento é o planejamento. “Foi com um planejamento minucioso que conquistamos os estados do Sul do Brasil", destaca. De acordo com a executiva, São Paulo funcionou como um hub para a rede. Depois de consolidar a marca localmente é que o Café Cultura partiu para outros mercados e continua em busca de novas oportunidades.
A estratégia por trás do crescimento
A entrada em São Paulo é tratada pela executiva como um passo decisivo para a consolidação da rede em nível nacional. A capital paulista, além de abrigar consumidores atentos às tendências gastronômicas e culturais, oferece um ambiente competitivo que reforça a necessidade de diferenciação.
A marca aposta em seus cafés especiais como carro-chefe para atrair consumidores exigentes e criar experiências além do consumo imediato. O cardápio foi estruturado para unir qualidade, diversidade e conhecimento sobre a bebida, reforçando o DNA da rede. Esse posicionamento tem sido crucial para conquistar espaço em um mercado saturado de cafeterias tradicionais e redes internacionais.
O perfil de quem investe no Café Cultura
Um dos fatores que sustentam a expansão da rede é o modelo de franquias. Porém, a CEO é enfática ao afirmar que não se trata de uma oportunidade para qualquer investidor. “Buscamos pessoas que tenham um perfil empreendedor, com visão de mercado, mesmo que ainda não tenham empreendido", afirma. Além disso, quem deseja abrir uma unidade deve ser conhecedor da marca e, acima de tudo, um apreciador de café.
A exigência reflete a importância do alinhamento de valores. O Café Cultura não enxerga o franqueado apenas como um investidor financeiro, mas como um parceiro que incorpora a paixão pelo produto e pelo conceito da rede. O universo dos cafés especiais, segundoLuciana, exige dedicação e constante aprendizado, o que reforça a necessidade de um perfil engajado.
Consolidação e futuro
O avanço do Café Cultura sinaliza um momento de maturidade do mercado brasileiro de cafeterias, cada vez mais voltado a experiências e diferenciação. Ao atingir 21 anos, a marca equilibra tradição e inovação, com planos claros de escalar sua presença em grandes centros e capitais estratégicas.
Com a Avenida Paulista como vitrine e São Paulo como plataforma de expansão, o Café Cultura se prepara para alcançar novos patamares. “Acredito que será assim que iremos chegar a outras localidades que temos como alvo”, resume a CEO, confiante de que planejamento e autenticidade continuarão sendo os pilares para sustentar o crescimento da rede.
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