A Tapí, rede carioca de alimentação saudável, especializada em tapioca e açaí, acaba de cruzar as fronteiras entre estados para expandir as raízes do Rio de Janeiro para São Paulo. Com duas unidades abertas — uma no Itaim Bibi, na zona sul, e outra em Pinheiros, na região oeste —, a marca aposta em um modelo híbrido de atendimento, com lojas compactas e forte atuação no delivery, que representa 40% das vendas.
O movimento faz parte de uma estratégia de expansão nacional cuidadosamente planejada, com foco na capital paulista e em outras cidades do estado, como Santos e Campinas. A rede, que já soma dez unidades no Rio, pretende abrir pelo menos mais quatro franquias até o final deste ano, desde que encontre parceiros alinhados com seus valores.
“A mesma preocupação que nós temos com a origem e a qualidade dos produtos, temos também com a busca do nosso franqueado”, afirma Marianna Ferolla, sócia-fundadora e head de Comunicação e Marketing da Tapí. “Ele faz um papel-chave em conseguir levar essa experiência, que é a essência da marca, para o nosso público nessa nova região”, complementa.
Logística, qualidade e escala
A empresa estruturou uma cadeia logística robusta para garantir o abastecimento das lojas com a padronização necessária, facilitando a operação dos franqueados. A prioridade, agora, é encontrar perfis que unam boa gestão de pessoas e visão de negócio.
“A gente precisa de um franqueado que tenha um olhar de gente e um olhar de negócio, e queira fazer bem como a gente faz", conta Marianna.
A Tapí adota um modelo de loja padrão de cerca de 45 metros quadrados, combinando atendimento de balcão, algumas mesas e foco no delivery.
Com 10 anos de experiência e um sistema já consolidado, a marca se prepara para escalar com consistência, mantendo viva sua proposta original: entregar alimentos saudáveis com sabor e praticidade.
Para a loja completa, o investimento inicial é a partir de R$ 387 mil. O faturamento médio anual é em torno de R$ 1,5 milhão, com lucratividade média estimada em 12% a 15%. Já o retorno sobre o investimento ocorre entre 25 a 35 meses.
Entre as vantagens de se investir no negócio, a Tapí destaca:
- Baixa complexidade operacional: os recheios e açaís chegam prontos na loja;
- Praticidade de logística: fornecedores homologados e compras em uma única plataforma;
- Você só prepara aquilo que vende para o cliente: baixa perda de produtos;
- Mão de obra simplificada: não há necessidade de funcionários com habilidades especiais;
- Facilidade de gestão: a administração da unidade pode ser feita acompanhando os principais indicadores à distância; e
- Breakeven: ponto de equilíbrio chega em 2 e 3 meses.
Em números
A Tapí registra mais de 100 mil pedidos no delivery por ano. O volume é acompanhado de eficiência e qualidade, pois garante o selo de super restaurante no iFood com nota de 4.8, a qual é baseada nas avaliações dos clientes.
Em 10 anos de mercado, a Tapí já vendeu 1,5 milhão de tapiocas, as quais são produzidas com goma fresca, 100% natural, seguindo uma receita autoral. Também foram comercializados mais de 300 mil unidades de açaís, que Marianna destaca ser 100% puro.
Connection Foodservice
Marianna Ferolla compôs o painel "Sabores que conectam: as tendências de um foodservice cada vez mais globalizado", mediado por Cristina de Souza, CEO da Gouvêa Foodservice, no evento pós-NRA Show. Fizeram parte do debate Bruna Piccolomini, aromista da Kerry, Tábata Magarão, mixologista e sócia do Trinca Bar e Vermuteria, Du Cabral, head de Gastronomia P&D do Grupo FIT.
Os painelistas debateram as tendências em sabores que refletem mudanças nos gostos e nas preferências dos consumidores, impulsionadas por fatores como saúde, sustentabilidade, globalização e inovação.
À medida que os consumidores se tornam mais exigentes, os estabelecimentos de alimentação precisam estar atentos a essas mudanças para se manterem competitivos e oferecer experiências gastronômicas memoráveis.
Imagens: Divulgação
