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Por que antecipar tendências e monitorar indicadores é essencial para manter competitividade no turismo?

Medidas como o "tarifaço" podem pressionar o poder de compra e influenciar em decisões de viagem no futuro

Por que antecipar tendências e monitorar indicadores é essencial para manter competitividade no turismo?
Paulo Manuel Publicado em 27 de Agosto de 2025 às, 08h00. Atualizado em 27 de Agosto de 2025 às, 08h00.

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Mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador, com inflação persistente, juros elevados e incertezas fiscais, o turismo brasileiro tem mostrado uma surpreendente resiliência. Segundo dados do Conselho de Turismo da FecomercioSP, o setor faturou R$ 90,4 bilhões no primeiro quadrimestre de 2025, registrando um crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, mais que o dobro da expansão do PIB nacional (3,5%).

Esse avanço não acontece por acaso. Ele é fruto de um ciclo virtuoso no qual renda, crédito e consumo se retroalimentam, impulsionando diferentes segmentos da economia. Estados com forte vocação produtiva, como o Mato Grosso, exemplificam bem essa dinâmica: a geração de empregos e renda não só aquece o turismo corporativo, mas também incentiva viagens de lazer e experiências culturais. Na TZ Viagens, percebemos essa tendência na alta procura por pacotes ligados a eventos, negócios e turismo de experiência nessas regiões.

Outro fator que favorece o crescimento do turismo é o maior acesso ao crédito e o aumento da massa de rendimentos da população. Mais brasileiros têm poder de compra para investir em novas vivências, seja uma viagem internacional ou uma escapada de fim de semana. No entanto, transformar essa oportunidade em crescimento sustentável exige planejamento estratégico. Desde a escolha dos produtos e a formação de preços até a integração com parceiros e fornecedores.

O acompanhamento de indicadores econômicos também é essencial. A recente redução no preço médio das passagens aéreas, por exemplo, abriu espaço para promoções e ampliou o acesso a destinos antes restritos. Por outro lado, movimentos como o “tarifaço” sobre exportações para os Estados Unidos, em vigor desde agosto, exigem atenção: ainda que o impacto direto no turismo seja limitado no curto prazo, medidas assim afetam o comércio, pressionam a inflação e podem influenciar decisões de viagem no futuro.

No turismo, planejamento é sinônimo de competitividade. Viagens costumam ser programadas com meses de antecedência e alterações econômicas ou políticas de última hora podem não afetar imediatamente o presente, mas moldam o cenário de amanhã.

Na TZ Viagens, trabalhamos com uma visão de longo prazo, antecipando tendências, adaptando produtos e fortalecendo parcerias para garantir que, independentemente do cenário, possamos continuar conectando pessoas aos seus sonhos de viagem.

Paulo Manuel é fundador e CEO da TZ Viagens

Imagem: Freepick
O artigo publicado não reflete, necessariamente, a visão do Portal Sua Franquia, sendo de expressa responsabilidade da autora.

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