Rede CredFácil

Empresário chegou a quase falir na crise bancária que abalou os Estados Unidos em meados 2008 mas reergueu CredFácil por meio do franchising

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A trajetória de sucesso de André Oliveira, diretor da CredFácil, começou quando ele tinha apenas 13 anos. Seus pais eram muito pobres e não tinham boas condições financeiras, porém, sempre lhe ensinaram que na vida só se conquista objetivos com muito trabalho e dedicação. Com base nisso, o empreendedor resolveu abrir seu primeiro ‘negócio’.

 

“Eu não tinha dinheiro para investir e muito menos conhecimento, mas tinha algo dentro de mim que ninguém poderia tirar: vontade de vencer e ser alguém na vida. Assim, comecei meu primeiro empreendimento. Comecei a vender geladinhos (sorvetes em saquinhos) para algumas regiões com a ajuda do meu irmão Adriano. Ao sair da escola, trabalhávamos o dia todo batendo de porta em porta. Fiz meu primeiro plano de negócio do meu jeito, planejei meta diária e um controle dos custos de produção. Eu era assim, enquanto não vendia todos os geladinhos, não voltava para casa. Definimos nosso público-alvo e onde iríamos atacar para conseguir vender, fizemos pesquisa de mercado para saber qual sabor predileto dos nossos clientes e onde eles estavam”, conta Oliveira orgulhoso.

 

Pouco tempo depois, Oliveira resolveu fazer uma faculdade, mesmo sem dinheiro suficiente para arcar com as despesas. E foi então que, mais uma vez, seu espírito empreendedor entrou em ação. Na época ele trabalhava em uma concessionária, ganhava um salário mínimo e a faculdade custava mais do que isso, buscou uma alternativa e começou a vender o pão caseiro que sua sogra fazia, além de cosméticos. “Eu era motivo de chacota por parte dos meus amigos, mas eu tinha uma meta em meu coração que queria alcançar de qualquer maneira: conseguir o meu diploma universitário. Com muito sacrifício concluí a faculdade, e neste período, até a conclusão do curso, muitas vezes não tinha dinheiro nem para comer nos intervalos, e comia restos das mesas que sobrava para não passar fome. Eu tinha uma moto velha, que comprei por meio de um consórcio, mas a alegria durou pouco, pois fiquei apenas três meses com ela. Me roubaram e eu fiquei completamente desolado”, relata.

 

O tempo foi passando até que foi convidado para trabalhar em uma promotora de crédito do banco Bradesco, antigo Finasa, como operador de veículos. Começava ali um sonho que após três anos se tornou realidade, pois ele sentiia que seria promovido à gerente de forma muito rápida, já que era muito ativo e gerava resultados satisfatórios para o banco.

 

“Em meio a todos estes acontecimentos, durante uma noite tive um sonho, e nele eu era dono de um negócio chamado ‘CredFacil’. Foi onde eu entendi, definitivamente, que este era o negócio da minha vida e que deveria se tornar realidade. Não pensei duas vezes, pedi minha demissão sem saber por onde começar, e com o dinheiro ganho com o desligamento da empresa em que eu estava, montei uma franquia de crédito, a Credfácil”, diz. 

 

A Credfácil

Até 2008, Oliveira tinha 20 unidades próprias da CredFácil, mas praticamente faliu e seu patrimônio foi reduzido a apenas duas lojas. Segundo o empresário, a quase “falência” deve-se à crise bancária que começou nos Estados Unidos naquela época e que gerou reflexos a muitos negócios aqui no Brasil. “Não foi uma decisão fácil para mim, pessoal e profissionalmente falando, pois eu destruí ali meus próprios sonhos de continuar expandindo a minha empresa, assim como deixei centenas de famílias sem condições de se manter, já que dependiam do emprego gerado pela CredFácil”, aponta Oliveira. 

 

 

A recessão da época também trouxe problemas na liberação de linhas de crédito por parte dos bancos, que tiveram que congelar suas concessões às pessoas e empresas, o que tornou ainda mais complicado para eu manter minhas duas únicas lojas. Porém, graças às economias que Oliveira havia guardado, justamente para usar em emergências como esta, somada à experiência de gestão adquirida com o passar dos anos, conseguiu manter as lojas abertas. Oliveira conta que foi difícil, pois havia demanda de clientes interessados em obter um financiamento com a CredFácil, já que, na ausência das linhas de crédito dos bancos, estes recorriam à marca para obter dinheiro, movimentação esta que serviria para manter sua empresa crescendo. “Mas, em contrapartida, eu não tinha de onde tirar. Só anos depois, com o reaquecimento gradual da economia, decidi retomar o processo de expansão da marca, então como uma rede de franquia, pois seria melhor para a logística na administração dos negócios da marca”, conclui.

 

Hoje a CredFácil tem mais de 100 unidades e em todos os Estados brasileiros, e ganha novas unidades frequentemente.

 

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