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Franquias de calçados, vestuário e cosméticos chegam na Arábia Saudita

As vendas para os países árabes cresceram 4,1% nos seis primeiros meses de 2009

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As exportações do Brasil para o mundo caíram 22% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2008. Em contrapartida, as vendas para os países árabes cresceram 4,1% nos seis primeiros meses de 2009. O crescimento é bem menor do que o alcançado em 2008 – 27,7% - mas ainda assim representativo. “Os países árabes foram menos expostos à crise financeira mundial e mantêm um crescimento razoável da economia, entre 3% e 3,5% neste ano”, afirma Salim Taufic Schahin, presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. No primeiro semestre de 2009, o Brasil exportou US$ 4,3 bilhões para os países árabes, região que recebe 6,15% das exportações brasileiras.

O desempenho positivo foi puxado, principalmente, pelo expressivo crescimento de 24% das exportações brasileiras para do Norte da África. Argélia, Egito e Marrocos importaram do Brasil US$ 1,63 bilhão. Dentre os países árabes, o principal destino das mercadorias brasileiras continua sendo a Arábia Saudita, com um total de US$ 955,63 milhões, seguido por Egito (US$ 734,53 milhões) e Argélia (US$ 321,57).

Potencial comprador
A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira destaca o Líbano como um país em potencial para comprar produtos brasileiros. O país importou do Brasil US$ 26,5 milhões no primeiro semestre de 2009, 38% a mais do que no mesmo período do ano passado. Destaque também para o Iêmen e o Kwait, responsáveis por embarques de US$ 25,82 milhões e US$ 24,69 milhões de janeiro a junho deste ano, respectivamente. O Iraque também apresentou crescimento. No primeiro semestre de 2009, importou do Brasil US$ 96 milhões, 61% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Principais produtos exportados
Cerca de 61% das exportações do Brasil para os países árabes estão concentradas em açúcar, carnes e minério de ferro. As aeronaves tiveram crescimento expressivo, de 63%. Outros produtos de destaque na pauta são café, chá mate, especiarias, preparações de carne, papel e cartão.

Algumas empresas brasileiras de construção civil e moda também têm encontrado lugar nas exportações para os países árabes. Franquias da Carmem Steffens, de calçados, da Colcci e Hering, de vestuário, e de O Boticário, de perfumaria e cosméticos, foram abertas na Arábia Saudita. Os Emirados Árabes receberam franquias da Via Uno, Arezzo e O Boticário.

Importações
As importações de mercadorias dos países árabes pelo Brasil caíram 61% no primeiro semestre de 2009, totalizando US$ 2,04 bilhões. Essa queda teve impacto no volume de negócios entre Brasil e países árabes, que caiu 32,58% no período.
O saldo da balança comercial brasileira com os árabes voltou a ser positivo, fechando o primeiro semestre de 2009 em US$ 2,26 bilhões.

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