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Do Nordeste brasileiro para o mundo

Franquia Cuidare inicia expansão internacional

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A potiguar Cuidare, uma das maiores redes de franquia de cuidadores de pessoas do Brasil, inicia o seu projeto de expansão internacional. Com 60 unidades espalhadas pelo país e em franco crescimento, a marca terá Portugal como ponto de partida, com inauguração prevista para outubro deste ano. As próximas operações no exterior vão desembarcar no Canadá e na Argentina em 2020. A expectativa de faturamento da rede para 2019 é de R$ 14,2 milhões.

Segundo o diretor da rede, Miranda Jr., a expansão internacional requer muito cuidado e responsabilidade, em virtude das legislações específicas de cada país, assim como a diversidade cultural e de costumes. “Os desafios serão inúmeros, mas estamos preparados. Esse grande momento que vivemos é fruto de muito tempo de planejamento, pesquisa e análise profundas. Acreditamos, portanto, que estamos prontos para obter o mesmo sucesso alcançado no mercado brasileiro”, ressalta.

Imersão na Holanda

Em maio, a Cuidare foi convidada pela renomada organização francesa Dialog Health a conhecer, com uma comitiva de médicos brasileiros, a Hogeweyk, uma vila, na Holanda, projetada especialmente para o cuidado de idosos com demências, principalmente aquelas degenerativas, como o Alzheimer, com base na hiper-realidade.

Foram seis dias de imersão com palestras, visitas a organizações locais e um encontro com representantes do Ministério da Saúde holandês, um dos mantenedores do projeto. “Conhecemos novas técnicas e inovações na área da saúde e longevidade. Esse tipo de intercâmbio, ainda mais envolvendo uma referência mundial, é muito importante e deixa legado para todos os envolvidos. Foi uma oportunidade de ouro para adquirir ainda mais know-how para a rede e para nossa expansão no exterior”, destaca Miranda Jr., que representou a Cuidare no encontro.

As pessoas que moram em Hogeweyk são apoiadas por especialistas em cuidados geriátricos, mas com toda a autonomia, independência e privacidade possíveis. A vila contém restaurantes, cafés, cinemas e também espaços abertos, como ruas, praças e jardins. Também existe um supermercado, onde os idosos podem se dirigir, acompanhados dos seus cuidadores, para adquirir o que necessitam. Mas não pagam: o valor do que “compram” está incluído no valor do pacote, onde quem paga é o governo federal, através do seguro, espécie de previdência na Holanda, que todo holandês tem que pagar.

Como empreender na profissão que mais cresce no Brasil

A profissão de Cuidador de Idosos é a que mais cresce no Brasil. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, de 2007 para cá, o número de profissionais saltou de 5.263 para 34.051, um avanço de 547%. Números tão expressivos quanto o seu pano de fundo: o envelhecimento dos brasileiros. De acordo com o IBGE, a população com mais de 60 anos mais que dobrará até 2050. Tais dados já fomentam o mercado voltado para esse público e o empreendedorismo. É o caso da enfermeira de formação e empresária Izabelly Miranda, de 29 anos, que percebeu a carência de um serviço de assistência profissional humanizado e de qualidade e decidiu criar a Cuidare, uma das maiores redes de cuidadores de idosos e pessoas com necessidades especiais do país.

Fundada em 2014 em Natal, no Rio Grande do Norte, a marca logo se tornou líder de mercado no estado. O rápido crescimento fez com que Izabelly visse a possibilidade de mobilizar mais empreendedores e profissionais para além das fronteiras locais. Foi então que, três anos depois, em parceria com o marido, Miranda Jr., ela ingressou no sistema de franquias, o pontapé para a expansão em âmbito nacional e, agora, internacional. Atualmente, a Cuidare está presente em 20 estados e o Distrito Federal, conectando, por meio de empreendedores locais, idosos, pessoas com necessidades especiais e familiares com cuidadores altamente qualificados.

A marca possui um investimento inicial estimado em R$ 25 mil a R$ 38 mil, dependendo do tamanho da cidade, e faturamento mensal estimado em R$ 54 mil a R$ 180 mil apenas nos 12 primeiros meses. Izabelly ressalta que há uma rigorosa seleção para os cuidadores, com prova de conhecimentos e entrevista. “Eles devem possuir, no mínimo, o curso Técnico em Enfermagem. Num caso de urgência, por exemplo, toda a equipe é preparada para proceder imediatamente com os primeiros socorros”.

 

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