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Delivery movimenta R$11 bilhões por ano e franquias faturam alto

Intimamente ligado à tecnologia, o setor de delivery precisa estar sempre atento ao que surge de novidade para otimizar processos e melhorar a experiência de quem pede comida em casa ou no trabalho

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Com a facilidade de apenas um click ou, para os mais tradicionais, uma ligação, o delivery de comida faz sucesso desde que foi criado há mais de duas décadas, mas a tecnologia empregada no setor nos últimos anos fez com que os pedidos crescessem e com eles, a oferta de pratos. Hoje há uma variedade infinita de fast-foods para atender a demanda do público.

Muitos estabelecimentos têm investido no serviço delivery para atrair clientes e aumentar as vendas. Um levantamento feito pelo Sebrae reforça a preferência dos consumidores por locais que ofereçam entrega em domicílio. Metade dos restaurantes e lanchonetes atendidos pela instituição em todo o país oferecem o serviço, sem terceirização, para dar mais comodidade ao cliente. Ainda segundo a pesquisa, 12% deles não possuem loja física, trabalhando exclusivamente por meio de entregas, sem portas abertas para a rua.

Já de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), o crescimento do número de pedidos via aplicativo gira em torno de R$ 1 bilhão a cada ano. O número, que em média é um aumento de 12%, faz com que o setor no Brasil movimente em torno de R$11 bilhões a cada 12 meses.  

Muito além das pizzas e comidas asiáticas, que abriram as portas e ajudaram a popularizar o hábito de pedir comida em casa, as franquias têm colaborado para a criação de negócios que prometem facilitar a hora das refeições entregando em casa pratos variados da culinária nacional. Esse é o caso da N1 Chicken, novata no mercado, a rede é especializada na comercialização de frango frito e foi criada com foco no delivery. “Todo nosso negócio foi estruturado para excelência do delivery, tornando o processo bastante lucrativo.” A rede foi criada em 2017 e ingressou no franchising em 2018 fechando o último ano com 24 unidades comercializadas.

Outro exemplo de sucesso no segmento é a Dídio Pizza. Na rede são vendidas 420 mil pizzas por ano em suas 24 unidades. A Dídio tem investido em mudanças e modernização que neste ano resultou na diminuição do investimento inicial.  Os investimentos promovidos nos últimos dois anos dão seus frutos e Elidio Biazini, diretor e fundador da Dídio Pizza, conseguiu reduzir o valor de investimento inicial de R$ 310 mil para R$265 mil sem que isso influenciasse no padrão das unidades e nem no modelo de negócio.

A “mágica”, segundo ele, é simples e é fruto da sintonia fina que a marca busca ao investir em tecnologia e melhoria dos processos internos. “Exemplo disso é que hoje, nossos canais de venda estão cada vez mais conectados com o mercado. Temos nosso próprio aplicativo e também temos uma Central de Vendas única que concentra todos os pedidos vindos por telefone e os organiza e redireciona para as unidades de forma eficiente e rápida. Nas nossas cozinhas não é diferente, assim como na montagem de novas unidades”, conta Biazini.

Atualmente, o brasileiro gasta cerca de 25% de sua renda em alimentação fora do lar e segundo a ABF – Associação Brasileira de Franchising, a perspectiva para este ano é que o setor de franchising tenha uma alta de faturamento entre 8% e 10% e que haja um incremento de 5% na geração de empregos. Para quem tem como objetivo empreender, esse é, certamente, um caminho seguro para o sucesso.

 

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