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Spoleto reinventa modelo operacional e inclui novidades no cardápio

Marca tradicional da gastronomia italiana nas praças de alimentação transforma gerentes em chefes de cozinha e prepara alimentos diariamente nas unidades franqueadas

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Conhecido por pratos tipicamente italianos, a rede de franquias Spoleto passa por um momento de reestruturação e reposicionamento de marca, após mais de 20 anos de mercado.  Viviane Barros, diretora geral da rede, explica que quando a marca completou 15 anos, perceberam que era o momento de se reinventar novamente, mudando de um conceito de fast food para fast casual, com nova modelo operacional e novos itens no cardápio.

“Quando entramos na praça de alimentação em 1999, já trouxemos um modelo diferente. Antes as refeições em praças de alimentação eram servidas em pratos de plástico e talheres descartáveis. Então, quando lançamos o primeiro Spoleto, viemos com a proposta de pratos de louça e inox”, conta. Para chegar em 350 restaurantes, o foco da marca era segurança alimentar e padronização, para que os consumidores de todo o Brasil, tivessem o mesmo sabor de refeição.

Para isso, os alimentos eram apenas processados e cortados nas unidades franqueadas. Porém, com o tempo, a empresa notou que a percepção dos consumidores mudou, aumentou o interesse por alimentos mais frescos, bem como interesse por gastronomia, além de surgirem concorrentes nas praças de alimentação.

Desafio

O reposicionamento do modelo foi implantado primeiramente nos Estados Unidos e deu bastante certo. Depois de um ano e meio de operação lá, após alguns ajustes, a empresa trouxe a novidade para o Brasil. Porém, havia um grande desafio pela frente: nos Estados Unidos o restaurante piloto tem 250 m2 e a maioria das lojas aqui estão implantadas em shopping em áreas de cerca de 30 m2.

“O piloto no Brasil foi implantado em julho de 2016 e no primeiro mês já vimos um crescimento tanto em número de clientes em 30%. Nesse primeiro mês fomos muito à mesa para conversar e entender se tínhamos realmente atingido o que o consumidor queria, se tínhamos conseguido transmitir para o consumidor a mudança feita no Spoleto. Ouvimos pontos positivos e alguns pontos a melhorar. A parte mais engraçada foi a torradinha. Começamos a servir um pão italiano e isso foi um horror na praça de alimentação. As pessoas queriam a torradinha de volta e assim voltamos atrás”, comenta Viviane.

O maior desafio desse processo de inovação da marca foi a mudança do conceito do Spoleto, sendo que antes os itens chegavam apenas para serem processados e cortados. Agora há um processo de elaboração diário, o que incluiu também uma mudança do perfil do gerente administrativo que passou a ter também capacitação de chef de cozinha. “Precisamos de uma equipe que está motivada pois aumentou a quantidade de trabalho dentro dos restaurantes. É diferente você fazer a preparação todos os dias e ter um cuidado com os ingredientes do que chegar o produto pronto e só processar e cortar. Então, o grande desafio foi mudar a mentalidade e fazer com que todo mundo se apaixonasse por gastronomia, assim como nós franqueadores somos”, conclui.

Confira a entrevista na íntegra:

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