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Negócios enxutos: confira novos modelos de containers criados em 2018

Redes de franquias como Espetto Carioca e Chelsea Burgers & Shakes passaram a investir no modelo de negócio, com investimentos mais enxutos e operação mais compacta

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O setor de franquias é um dos que mais cresce no país. Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) apontaram que o segmento registrou crescimento de 6,8% no 1º semestre de 2018, na comparação com o mesmo período em ano anterior. Baseado nesse resultado positivo, as redes de franquias têm criado novos modelos de negócios mais enxutos, inclusive, no formato containers. Há marcas novas no mercado e outras que estão se adequando ao modelo.

O crescimento do ramo de containers é tanto que vem sendo sentido inclusive por empresas especializadas em oferecer esses formatos de soluções construtivas. É o caso da Lafaete, que atua na área e está investindo em parcerias com franquias para o desenvolvimento de modelos de negócios em módulos habitacionais.

De acordo com o diretor de Operações e de Engenharia da Lafaete, Edison Tateishi, os contêineres são versáteis, práticos e permitem a instalação de uma franquia em um prazo de 90 dias. Além disso, a estrutura possibilita ao franqueado testar pontos de venda em diversas localidades e escolher aquela que mais se enquadra ao perfil de sua franquia. "Outra vantagem do contêiner é que, por não ser alugado, as reformas e ampliações no módulo serão do franqueado, ao contrário do aluguel de imóveis comuns, cujas benfeitorias realizadas ficam para o proprietário", acrescenta. 

Com isso, praticidade, rapidez na montagem e mobilidade estão entre as principais razões das redes de franquia para a escolha pelos contêineres. Um exemplo de sucesso dessa parceria é a estabelecida com a rede de bares e restaurantes Espetto Carioca, especializada em espetinhos de churrasco. Em março, foi inaugurada a primeira franquia da rede em contêiner no Rio de Janeiro, projetada e desenvolvida pela Lafaete.

Operação compartilhada

A Halipar (Holding de Alimentação e Participações), que detém as redes Griletto, Montana Grill, Jin Jin e Croasonho, também aderiu ao modelo de negócio e está levando suas franquias para containers. A operação poderá ser feita por uma ou mais marcas do grupo de forma compartilhada. O novo formato, que tem custo de investimento menor que as lojas tradicionais, amplia a atuação da holding para além dos shoppings e inclui os serviços de delivery e retirada no balcão.

A primeira unidade franqueada da holding será inaugurada em breve em Londrina/PR. A expectativa é inaugurar outras quatro operações em containers até o final do ano.  “Esse novo modelo surge para atender às novas demandas do mercado, dos franqueados e, também, dos consumidores”, explica Ricardo José Alves, CEO da Halipar. “Há uma procura por investimentos mais enxutos. Em paralelo, passamos a disponibilizar uma nova opção de negócio também para quem já é um franqueado do grupo, com lojas tradicionais em shopping ou de rua. Tudo isso com o objetivo principal de oferecer aos clientes uma refeição que pode ser consumida dentro do próprio ambiente, retirada no balcão ou por delivery”, completou o CEO da holding.

O foco do projeto são as cidades com mais de 100 mil habitantes. Na opção de container com mais de uma marca, é possível otimizar custos com serviços compartilhados, como administrativo, compras, limpeza, motoboy, entre outros.  Os containers trabalharão com cardápios especiais das redes. O Montana Grill, por exemplo, nesse modelo passa a ser chamado de Montana Burger, com menu baseado em hambúrguer premium e grelhados especiais servidos no prato com três acompanhamentos. 

Hambúrgueres

De olho nesse mercado a rede Chelsea Burgers & Shakes, que hoje ocupa um antigo barracão industrial no bairro Centro Cívico e proporciona aos clientes uma viagem à cidade norte-americana sem sair de Curitiba/PR está apostando nos containers. Com uma gastronomia tipicamente nova-iorquina, com hambúrgueres, milk-shakes e waffles, a casa ganhou um novo endereço em junho, um container inaugurado em junho no bairro Água Verde - também em Curitiba.

“A primeira loja franqueada da rede se encaixa na modalidade que estamos chamando de Chelsea Burguer House, que pede uma metragem maior, a partir de 150 m² e investimento inicial de R$ 250 mil. Neste modelo, temos um faturamento médio de R$ 130 mil e lucro médio de R$ 20 mil por mês”, explica a sócia-proprietária Camila Rover.

Já no modelo Street, em formato container, tem a operação é mais compacta. A loja precisa ter metragem a partir de 25 m², cerca de 5 funcionários e o investimento inicial é a partir de R$ 80 mil. O faturamento médio é R$ 80 mil e o lucro previsto é de R$ 10 mil por mês. "Apostamos no bom momento das hamburguerias, propondo um produto de qualidade e um serviço diferenciado", conta Henri Pera, sócio-proprietário do Chelsea.

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