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Franquia da Coca-Cola investe R$ 100 milhões no Nordeste

Em 2009, a companhia aplicou R$ 80 milhões na operação

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Depois de investir R$ 50 milhões no primeiro semestre do ano, a Norsa, fabricante e distribuidora de Coca-Cola nos estados da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, resolveu injetar mais R$ 100 milhões na ampliação da capacidade de produção de suas cinco fábricas, na expansão de seus 11 centros de distribuição, na compra de vasilhames retornáveis e também em ações promocionais.

Em 2009, a companhia aplicou R$ 80 milhões na operação. "Historicamente, este é o maior investimento da história da empresa fundada em 1998", conta André Salles, presidente da Norsa.
O novo aporte conta com 30% de recursos próprios e 70% de empréstimo de bancos de desenvolvimento como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Nordeste (BNB).

Com um faturamento de R$ 1,3 bilhão no ano passado e quatro mil funcionários, a Norsa posiciona-se entre as cinco maiores franquias de Coca-Cola de um total de 14 em atuação no Brasil.

Nesse período de baixa estação (de abril a setembro) para o mercado de bebidas, a empresa está operando próxima de 80% da capacidade instalada.

"Isso significa que, quando outubro chegar e o verão se aproximar, nós ultrapassaremos o teto. Como não podemos perder vendas, vamos modernizar nossas linhas para ganhar eficiência e também criar outras", diz Salles, presidente da Norsa.

O novo investimento deverá ampliar a capacidade instalada da Norsa entre 15% e 20%.
Diante desta constatação, a Norsa resolveu triplicar o investimento de 2010. Por trás do novo aporte há o aumento do consumo de Coca-Cola na região de atuação da Norsa, impulsionada principalmente pelas compras de embalagens menores ou retornáveis por parte das classes C e D.

Expansão
No primeiro semestre, as vendas gerais da Norsa cresceram 29%. Salles conta que o lucro operacional da companhia cresceu 400%.

A empresa conseguiu alcançar porcentagens tão estratosféricas graças aos investimentos realizados nos últimos anos para a modernização das linhas de produção, que ajudaram a aumentar sua produtividade, a uma série de projetos implementados de redução de custos e despesas, à otimização de processos e também à valorização do real, que favoreceu a empresa na compra de açúcar, alumínio e embalagens PET.

"Boa parte dos nossos custos é cotada em dólar", diz. Diante disso tudo e também da estratégia de oferecer produtos sob medida para os consumidores da região, a Norsa conseguiu aumentar sua participação em refrigerantes em 2,7 pontos nos quatro estados em que atua.
"Em junho de 2009, estávamos com 54% de participação. No mesmo mês deste ano, nossa presença subiu para 56,7%", afirma Salles.

Esse aumento, garante Salles, pode ser atribuído ao aumento de consumo de refrigerante principalmente no interior do Nordeste.

"Estamos vivendo um boom extraordinário, muito puxado pelo Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte", afirma.

Diante desta explosão das vendas ocasionada, principalmente, por embalagens mais econômicas, a expectativa de Salles é alcançar um faturamento de R$ 1,6 bilhão ao término de 2010.

A Norsa entrega refrigerantes, sucos, energéticos, chás e cervejas (só distribuição) a cerca de 150 mil pontos de venda de botecos até hipermercados.

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